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Tecnologia alternativa beneficia seringueiros

Autor original: Giuliano Djahjah Bonorandi

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A Fundação Banco do Brasil, a Universidade de Brasília e o IBAMA, em parceria com o programa Fome Zero, estão implantando um programa para incentivar a produção alternativa de borracha nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia. A Fundação já investiu R$ 451 mil e investirá mais R$ 310 mil para oferecer capacitação e equipamentos a 210 famílias de seringueiros. Além de levar a nova tecnologia para a região norte do país, a iniciativa visa a incentivar a organização da sociedade civil, com a formação de associações e cooperativas de seringueiros.


A tecnologia, batizada de Tecbor, nasceu nos laboratórios de química da UnB e, desde 1999, tem beneficiado seringueiros. O processo consiste na substituição da tradicional etapa de defumação que queima madeiras e gera fumaça, poluindo o ambiente, pelo banho de ácido pirolenhoso. A nova tecnologia além de ser mais rápida, livra a borracha de fungos e não escurece o material. Como a borracha já sai pronta, a figura do atravessador sai da cadeia de produção, agregando mais valor ao produto dos seringueiros. Atualmente, o quilo da borracha preparada com o ácido tem valor de mercado 120% superior ao da borracha preparada tradicionalmente.

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