Autor original: Mariana Loiola
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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) lançam, durante o seminário "O trabalho infantil no início do século XXI: análises de dados e perspectivas futuras", que acontece em Brasília, nos dias 15, 16 e 17 de junho, a série inédita "Legados da transformação". Os oito estudos da série abordam legislação, escolaridade e aspectos qualitativos sobre o tema, entre outros. Entre outros dados, revela-se que aproximadamente 5,5 milhões de brasileiros entre 5 e 17 anos trabalham, o que representa 12,7% das pessoas nessa faixa etária. O universo dos trabalhadores infantis é majoritariamente masculino, ainda que, em algumas ocupações, como o trabalho infantil doméstico, haja uma predominância de mulheres. Pouco mais da metade dos trabalhadores infantis é de cor parda. Do total de crianças e adolescentes brasileiros trabalhadores, quase metade trabalha sem receber qualquer remuneração. Aproximadamente 22,7% das crianças trabalhadoras no Brasil estão fora da escola. Os jovens que trabalham apresentam nível de escolarização inferior ao daqueles que não trabalham e estão com idade mais avançada para a série cursada. Em termos absolutos, a região Nordeste concentra o maior contingente de crianças e adolescentes trabalhadores. Mais informações sobre a série da OIT pelo telefone (61) 323-2451.
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