Autor original: Marcelo Medeiros
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Um quinto da população mundial está sendo ameaçado pelos impactos da desertificação. A informação é das Nações Unidas, nas comemorações de 17 de junho, Dia Mundial de Combate à Desertificação. Hoje um terço da superfície terrestre, o equivalente a 4 bilhões de hectares, está ameaçado por esse mal.
A ONU estima que desde 1990 seis milhões de hectares de áreas cultiváveis têm sido perdidas por causa da degradação, o que siginifica, nos cálculos da entidade, que US$ 42 bilhões deixam de ser gerados anualmente. O problema é maior na África sub-saariana, no Sahel e no Chifre da África. As Nações Unidas estimam que 60 milhões de pessoas saiam dessas regiões rumo ao norte da África e à Europa até 2020.
As causas mais freqüentes da desertificação estão associadas ao uso inadequado do solo e da água na agropecuária, à mineração, à agricultura e ao desmatamento indiscriminado.
Pobreza e desertificação estão ligados, pois dois terços da população que passa fome no mundo vivem em áreas rurais de países em desenvolvimento, as que correm mais risco de virarem desertos. No Brasil, a região do semi-árido, no Nordeste, é a mais ameaçada.
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