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Mercosul-União Européia: nos passos da Alca

Autor original: Mariana Loiola

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Assim como os EUA fazem nas negociações da Alca, a União Européia procura a ampliação de mercados para as suas grandes corporações nas áreas de serviços, compras governamentais, direitos de propriedade intelectual, e amplas garantias para seus investidores. As negociações para a conclusão de um acordo de associação inter-regional entre Mercosul e União Européia encontram-se em um momento crucial de definição de compromissos de ambas partes, relacionados à barganha em torno à abertura do setor agrícola europeu em troca da inclusão ou não de certos setores que são estratégicos para o desenvolvimento das conomias e das sociedades dos países membros do Mercosul. Os dois blocos vêm tentando seguir o cronograma combinado, que prevê a conclusão do acordo ainda este ano, até outubro, antes da troca dos representantes europeus, com a posse dos novos representantes da Comissão Européia.

As negociações com a UE são muito parecidas com as da Alca ou as da OMC e refletem em parte o modelo de liberalização hegemônico implementado desde o início dos anos 90. No conteúdo, o que vem sendo negociado é muito parecido com o que se negocia na Alca, com algumas particularidades, e uma propensão maior a fazer concessões por parte do Mercosul. Caso estes acordos sejam firmados, irão comprometer, entre outras coisas, a implementação de programas nacionais de desenvolvimento.


Por este motivo, a Rebrip (Rede Brasileira Pela Integração dos Povos) vem a público alertar para os riscos e problemas envolvidos nos compromissos que o Mercosul, principalmente o Brasil, vem assumindo nas negociações.


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