Autor original: Marcelo Medeiros
Seção original:
Mulheres e meninas são as principais vítimas de conflitos armados atuais. Elas são alvos diretos, mas não são reconhecidas como tal. A conclusão está no relatório “Pare a violência contra a mulher”, da Anistia Internacional. O documento reclama da falta de ações governamentais para pôr fim a esse problema.
“A violência contra as mulheres em conflitos não aparece ‘naturalmente’; é ordenada, feita e tolerada. Ela persiste porque aqueles que a cometem sabem que poderão sair impunes”, afirma a secretária geral da Anistia Internacional, Irene Khan. Ela diz ser necessário haver mais ações governamentais para acabar com casos de estupro, mutilação e humilhação. ”Ofender a sexualidade de uma mulher e destruir sua integridade física se tornaram meios de aterrorizar e derrotar comunidades inteiras, assim como de punir, intimidar e humilhá-las”, lembra Khan. A Anistia lembra que as mulheres também acabam ficando sujeitas a contaminação pelo vírus da Aids.
A entidade afirma ser necessário aumentar o alcance da Justiça para condenar os criminosos, tanto em nível local quanto no global. Entre as medidas apontadas estão o aumento de apoio ao Tribunal Penal Internacional e mais ação por parte dos órgãos das Nações Unidas na prevenção de violência.
O relatório está disponível (em inglês) em http://amnesty-news.c.topica.com/maacWVaabcmWVcgAwjib/
Theme by Danetsoft and Danang Probo Sayekti inspired by Maksimer