Autor original: Marcelo Medeiros
Seção original: Notícias exclusivas para a Rets
Nesta edição, o Fórum Social Mundial terá um número recorde de atividades, organizadas sob um também recorde de eixos temáticos. Tudo isso com uma estrutura ainda maior do que a dos anos passados. Serão dois mil debates acontecendo em 203 salas com capacidade para 50 mil pessoas. Haverá outros 295 espaços, entre estandes, praças de alimentação e outros locais de encontro.
Os eixos temáticos são:
Afirmando e defendendo os bens comuns da terra e dos povos - Como alternativa à mercantilização e ao controle das transacionais
Arte e Criação: culturas de resistências
Comunicação: práticas contra-hegemônicas, direitos e alternativas
Defendendo a diversidade, pluralidade e identidades
Direitos humanos e dignidade para um mundo justo e igualitário
Economias soberanas pelos e para os povos – contra o capitalismo neoliberal
Ética, cosmovisões e espiritualidades – resistências e desafios para um novo mundo
Lutas sociais e alternativas democráticas – contra a dominação neoliberal
Paz e desmilitarização – Luta contra a guerra, o livre comércio e a dívida
Pensamento autônomo, reapropriação e socialização do conhecimento (dos saberes) e das tecnologias
Rumo à construção de uma ordem democrática internacional e integração dos povos.
Além deles, há cinco eixos transversais: “Emancipação social e dimensão política das lutas”; “Luta contra o capitalismo patriarcal”; “Luta contra o racismo e outras formas de exclusão baseadas na ascendência”; “Gênero” e “Diversidade”.
As atividades serão realizadas no Território Social Mundial, espaço ao longo do lago Guaíba onde ficarão os estandes e as salas. Elas acontecem em quatro turnos (8h30-11h; 12h-15h; 16h-18h30; 19h-21h).
Tudo foi organizado pelo Conselho Organizador Brasileiro com apoio do Conselho Internacional e de patrocinadores, entre eles a prefeitura de Porto Alegre (que contribuiu com R$ 1,8 milhão, além de serviços), o governo do Estado (que destinou R$ 600 mil mais o equivalente a R$ 1,4 milhão em serviços) e o governo federal. Este ao lado das estatais, dará R$ 6,8 milhões ao evento.
A estrutura tecnológica será grande: 700 computadores, mais de mil pontos de acesso à Internet, 30 cybercafés, 11 centrais de informações e 203 salas destinadas aos participantes das duas mil atividades do Fórum. Além disso, haverá dois pontos com acesso wireless – Internet por ondas de rádio: a Usina do Gasômetro e o Acampamento da Juventude.
“Esperamos dar conta de tanto trabalho”, brinca Maria Luisa Mendonça, da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.
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