Autor original: Mariana Hansen
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A Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou nesta terça-feira, 8 de março, declaração que pede aos governos a adoção de medidas que proíbam todas as formas de clonagem humana, mesmo aquelas voltadas para fins médicos. A Assembléia, fortemente dividida, aprovou a declaração com 84 votos a favor, 34 contra e 37 abstenções. O resultado foi uma vitória para os Estados Unidos e a Costa Rica, que lideram na ONU uma campanha contra todo tipo de clonagem humana. No documento, todas as formas de clonagem de seres vivos são consideradas incompatíveis com a dignidade humana e a proteção da vida. A proposta, que foi apresentada por Honduras, recebeu apoio do 6º Comitê da Assembléia, encarregado de assuntos legais. O texto, que havia sido definido em 18 de fevereiro passado, tem caráter de simples recomendação. Países como Bélgica, Reino Unido e China declararam que, como o texto não é vinculativo, continuarão a fazer pesquisas com células clonadas para fins terapêuticos. Este grupo é contra a clonagem humana com fins reprodutivos, mas propõe que cada país regule, por meio de suas legislações, a clonagem de células humanas para pesquisa de curas para doenças como Alzheimer, câncer e diabete.
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