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Desnutrição no semi-árido é tema de oficina na 32ª sessão do SCN

Autor original: Mariana Hansen

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O Comitê Permanente de Nutrição das Nações Unidas (SCN) reuniu em Brasília, entre os dias 14 e 18 março, mais de mil pessoas de todo o mundo para fortalecer a agenda de segurança alimentar e do direito humano à alimentação adequada. O grave quadro de risco nutricional das 10,9 milhões de crianças e adolescentes que vivem na região semi-árida brasileira foi tema de oficina durante a 32ª sessão do Comitê. O semi-árido é uma região que se estende pelo interior dos estados da região Nordeste, norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Ali vivem 27 milhões de pessoas, das quais 41,3% são crianças e adolescentes. Em 95% dos municípios, a taxa de mortalidade infantil é superior à média nacional e 75% das famílias vivem com renda per capita de menos de meio salário mínimo. A desnutrição atinge mais de 10% das crianças com menos de dois anos em um terço dos municípios, enquanto o índice de desnutrição considerado aceitável nessa faixa etária é de 4%. Na tentativa de reverter esse quadro, foi firmado o Pacto Nacional: Um mundo para a criança e o adolescente do Semi-árido, que reúne a Secretaria Especial de Direitos Humanos, os governos de nove estados do Nordeste, Minas Gerais e do Espírito Santo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Fundação Abrinq, a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) e outros parceiros.

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