Autor original: Marcelo Medeiros
Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor
“ONGs e(m) movimentos sociais: intervenção em espaços públicos” é o nome do seminário que a Associação Brasileira de ONGs (Abong) promove em São Paulo no dia 28 de junho. O evento reunirá representantes de ONGs e movimentos para analisar as possibilidades de atuação conjunta e aumentar os conhecimentos que uns têm de outros.
As atividades começam às 9h, com apresentação de Eleison Leite, diretor da regional São Paulo da Abong, e de Rosangela Paz, autora do livro “Organizações Não-Governamentais: um debate sobre a identidade política das afiliadas à Abong”. A publicação será lançada durante o evento.
Em seguida, às 9h30, haverá debate sobre a história e as perspectivas da intervenção das ONGs e dos movimentos sociais em espaços públicos. Participam da mesa Raquel Raichelis, professora da Faculdade de Serviço Social da PUC-SP, Salete Camba, do Instituto Paulo Freire, e Benedito Barbosa, da Central de Movimentos Populares. Após o almoço, o tema muda para “diversidade das experiências de intervenção conjunta de ONGs e Movimentos Sociais”, com representantes de diversos movimentos. A Marcha Mundial das Mulheres será representada por Analu Farias. O movimento hip-hop terá o DJ Erry-G, membro da ONG Zulu Nation, como porta-voz. Haverá ainda integrantes do Fórum Nacional de Reforma Urbana, Pró Fórum Estadual de Movimentos, Organizações Juvenis de São Paulo, Movimento Hip Hop, Parada Gay.
O evento discutirá assuntos abordados pelo livro de Rosângela Paz. “O seminário marca o lançamento da publicação”, afirma Eleilson Leite, diretor da regional São Paulo da Abong. A obra discute o problema da identidade das organizações que fazem parte da Abong. A questão é antiga e polêmica e passa pela relação entre ONGs e movimentos sociais.
De acordo com Leite, depois de quatro edições do Fórum Social Mundial no Brasil, a articulação entre ONGs e movimentos sociais cresceu ainda mais, gerando uma nova realidade de relacionamentos que precisa ser analisada. “Num primeiro momento, ainda nos anos 60, as ONGs davam assistência a movimentos populares, mas depois os trabalhos foram se diferenciando. Mas é uma questão presente até hoje, um tema que precisa ser mais destrinchado para que haja mais alianças”, diz Rosangela Paz.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (11) 3151-2333 ramal 149 ou pelo correio eletrônico abongsp@uol.com.br.
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