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Informação – e proteção - em rede

Autor original: Mariana Hansen

Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor






Informação – e proteção - em rede
Divulgação

A Fundação Telefônica abriu concurso para projetos de redes de proteção aos direitos da criança e do adolescente que adotem os recursos das tecnologias de comunicação e informação como facilitadores do processo. Há cinco anos, através do programa Pro-Direitos, a entidade vem desenvolvendo estratégias de apoio a iniciativas desse tipo.


O tema dessa convocatória é “Redes de atenção à criança e ao adolescente que apresentem em seus propósitos a utilização de redes eletrônicas de comunicação e informação entre as entidades de atendimento do município”. Sobre a escolha do tema a coordenadora de projetos da Fundação, Maria Cristina Bôa Nova, diz que “a idéia que orienta o tema vem do próprio Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê a ação articulada e complementar entre as entidades governamentais e não-governamentais para a garantia dos direitos”.


Projetos encaminhados pelos Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente dos 200 municípios mais populosos do estado de São Paulo, segundo dados do IBGE de 2004, poderão participar da convocatória. Esses projetos podem contar com a participação de organizações locais. Segundo Maria Cristina, o edital foi restrito aos municípios paulistas porque “a Fundação segue uma diretriz da empresa, no sentido de focar o apoio a projetos de comunicação no estado de São Paulo, região onde se concentram os negócios do grupo”. Essas 200 cidades representam 90% da população paulista e estão listadas no edital do concurso.


Alguns dos aspectos considerados durante a avaliação das propostas são: compromisso com a proteção integral da criança e do adolescente do município; relevância do projeto frente ao contexto local; plano de ação; mobilização municipal e articulação de parcerias para fomentar a animação e consolidação da rede e objetivos e resultados esperados ao final de 12 meses. O número de projetos a serem apoiados dependerá dos seus valores, no limite dos recursos disponíveis pelo Pro-Direitos em 2005.


Os projetos selecionados receberão apoio da Fundação Telefônica por 12 meses, podendo esta renovar por mais outros 12 meses, dependendo da avaliação dos resultados. Também serão convidados a participar de uma rede de troca de experiências e produção de conhecimento através do Portal RISolidaria. Os recursos financeiros serão doados pela entidade aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. “O financiamento dos projetos via Fundo tem contribuído para a adesão de outras empresas locais”, explica Maria Cristina.


As expectativas em relação ao concurso são “de que a idéia do Pro-Direitos seja convidativa à implementação de redes de proteção integral à criança e ao adolescente que apliquem as tecnologias da comunicação e da informação como facilitadora dos processos de atendimento às demandas locais. Desejamos apoiar projetos que defendam essa estratégia”, completa a coordenadora.


As inscrições no concurso poderão ser feitas até o dia 15 de agosto. As propostas devem seguir o roteiro apresentado no edital, na seção de “Orientações Conceituais”, disponível em www.risolidaria.org.br, e devem ser enviadas para o correio eletrônico prodireitos@telefonica.org.br. Não serão aceitos projetos remetidos por correio, fax ou entregues pessoalmente.


O Pro-Direitos


O Pro-Direitos, criado em 1999, é um programa que pretende o fortalecimento da articulação entre o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e as organizações municipais engajadas na garantia dos direitos e da melhoria da qualidade de vida desses jovens. Para acabar com o isolamento que ainda há na maioria dos agentes sociais do país que trabalham nessa área, a inclusão digital das organizações, junto com programa de capacitação progressivo para o desenvolvimento do trabalho coletivo, é vista pela Fundação como uma valiosa mudança.


Mariana Hansen

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