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ONGs defendem maior participação do Brasil em negociações climáticas

Autor original: Joana Moscatelli

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O Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável (FBOMS) enviou ao governo brasileiro um documento intitulado "O papel do Brasil nas negociações internacionais do clima: expectativas da sociedade civil". As organizações defendem uma atuação mais efetiva do governo brasileiro para que o Protocolo de Quioto seja "mantido e fortalecido" após 2012. Diante do impasse sobre o futuro do Protocolo de Quioto após essa data, um grupo de países liderado pela Austrália trabalha pelo sepultamento do Protocolo nos moldes em que foi redigido e pela articulação de um novo acordo, que seria firmado no âmbito da Convenção sobre Mudanças Climáticas. O novo acordo teria objetivos mais modestos e estipularia responsabilidades compartilhadas entre países ricos e em desenvolvimento e não um maior compromisso dos 40 países mais industrializados, como é o caso atualmente. Do outro lado, está um segundo grupo, liderado por países emergentes como Brasil, China e Índia, que até aceita assumir maiores compromissos numa nova etapa do acordo, mas desde que o Protocolo de Quioto e seus objetivos centrais sejam preservados. Com o fim do primeiro ciclo de discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-11), em parceria com China e Índia, e com outros países com elevados índices de desmatamento, como Costa Rica e Papua-Nova Guiné, o Brasil apresentou na Convenção de Mudanças Climáticas a proposta de que os países em desenvolvimento sejam compensados por reduzirem voluntariamente suas emissões de gases que agravam o efeito estufa e provocam o aquecimento global.

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