Autor original: Fausto Rêgo
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Questionar essa pseudo-verdade, imposta pela corrente neoliberal e que mercantiliza a vida, é papel fundamental da sociedade civil. Governar para o mercado e não para a maioria da população brasileira é desconsiderar o recado das urnas em 2002. Nunca o sistema financeiro apresentou lucros tão exorbitantes. E graças a esse quadro, o Brasil continua como um dos recordistas mundiais em desigualdade. Embora tenha havido uma pequena inversão no processo de concentração de renda, ele ainda é insuficiente para promover crescimento e inclusão social significativos.
Neste primeiro número de 2006 do Boletim Orçamento e Políticas Públicas [disponível na área de Downloads desta página], o Inesc avalia que, por ser um ano de eleições majoritárias, a sociedade civil organizada deve se articular para inserir na agenda dos futuros candidatos os direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais como norteadores de políticas e da gestão administrativa. O combate às desigualdades deve estar na centralidade da construção da nação e não o mercado e a mercantilização da cidadania e da vida.
* Editorial da edição nº 9, de março de 2006, do boletim Orçamento & Políticas Públicas, publicação do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc ) – www.inesc.org.br.
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