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Ex-diretor do Programa Nacional de Aids alerta para risco de colapso

Autor original: Joana Moscatelli

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Ao deixar a direção do Programa Nacional de DST-Aids, o sanitarista Pedro Chequer avisou que o atendimento a soropositivos está ameaçado. Segundo ele, se o Brasil não se tornar auto-suficiente na produção de medicamentos para a doença, o programa vai entrar em colapso. Chequer afirmou que o programa brasileiro, considerado modelo mundial, começará a sofrer sérias restrições dentro de dois ou três anos. Durante sua gestão, Chequer , o programa enfrentou crise no abastecimento de remédios e defendeu a necessidade da licença compulsória para remédios caros usados por pacientes brasileiros. Ao contrário do que afirmam os ex-ministros da Saúde Humberto Costa e Saraiva Felipe, Chequer garante que a indústria nacional tem capacidade técnica de produzir as drogas se houver a quebra de patentes. Para o sanitarista, o problema era fruto, sobretudo, do desmonte do setor de compras de medicamentos, responsabilidade do Ministério da Saúde. No lugar de Chequer, assumiu a pediatra e também sanitarista Mariângela Simão, diretora-adjunta do programa desde julho de 2005.

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