Autor original: Fausto Rêgo
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A agência de notícias IPS informou ontem (4 de julho) que um de seus colaboradores, Alaa Hassan, foi morto durante um tiroteio em Bagdá, no Iraque. Aparentemente, segundo o comunicado assinado pelo diretor geral, Mario Lubetkin, e pelo editor-chefe, Miren Gutierrez, o episódio foi acidental. “Ele estava apenas no lugar errado na hora errada”, afirmaram.
A morte de Hassan engrossa a impressionante estatística de jornalistas mortos no conflito iraquiano. Até o dia 16 de junho, segundo a organização não-governamental Repórteres sem Fronteiras, o número de vítimas desde o início da guerra chegava a 98, sendo 23 apenas neste ano. É o conflito mais fatal para a imprensa desde a guerra no Vietnã.
Sobre o tema, a entidade mantém uma campanha internacional cujo lema é: “No ritmo em que são mortos jornalistas no Iraque, logo vocês mesmos [os leitores] terão de buscar a informação”. O material da campanha (em espanhol) pode ser obtido em www.rsf.org/espace_presse_esp.php3?id_mot=892#16790.
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