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Prêmio ao desenvolvimento da Amazônia

Autor original: Mariana Hansen

Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor






Prêmio ao desenvolvimento da Amazônia
Divulgação
Com a sua primeira edição em 2004, o Prêmio Professor Samuel Benchimol foi instituído pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) a fim de promover o desenvolvimento da região amazônica nas áreas social, ambiental, econômica e tecnológica. Este ano, as inscrições vão até o dia 25 de agosto e serão investidos R$ 195 mil, divididos em três categorias de premiação.

Apoiada pelos governos dos estados amazônicos – Amazonas, Amapá, Acre, Roraima, Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso –, por universidades e por organizações da sociedade civil, a iniciativa pretende contemplar idéias ou projetos que se caracterizem pela criatividade e pela invenção. Candidatos podem apresentar propostas independentemente de vinculações institucionais ou hierárquicas. Qualquer cidadão brasileiro ou estrangeiro, desde que vinculado a uma instituição nacional, pode se inscrever. De acordo com o diretor de Articulação Tecnológica do MDIC, José Rincon Ferreira, essa singularidade soma-se à abrangência do concurso. “Não restringimos o prêmio aos nossos limites geográficos, mas à Amazônia Territorial. O importante é que esses projetos envolvam em sua execução instituições brasileiras. Essa é uma iniciativa para a inovação”, diz.

No regulamento estão previstas três categorias de projetos – social, ambiental e econômica/tecnológica. Haverá ainda homenagem a cinco empresários e executivos que tenham contribuído para a consolidação do prêmio ou promovido ações relevantes em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Para cada área da categoria de projetos está estipulada uma quantia de R$ 65 mil. Em cada uma delas, até três projetos podem ser selecionados. Poderão ser abordados temas como preservação do conhecimento tradicional, beneficiamento de produtos extrativistas, manejo florestal de múltiplo uso, difusão de tecnologias, educação ambiental, uso racional de recursos naturais, sistemas agroflorestais, promoção do empreendedorismo no meio urbano e rural, bioprospecção e turismo ecológico, entre outros.

Até esta edição do prêmio, já foram selecionados 18 projetos. Segundo Rincon Ferreira, as iniciativas foram submetidas a uma avaliação para identificar o potencial de interesse empresarial de cada um, além de oportunidades de investimentos para possíveis financiadores públicos e privados. “Como resultado, o Banco da Amazônia está financiando quatro projetos. Esperamos que essa iniciativa seja seguida por outras instituições e, sobretudo, pelo setor empresarial”, conta.

Na edição deste ano, espera-se articular financiamentos para um número cada vez maior de projetos, assim como a divulgação das propostas selecionadas nos anos anteriores. Rincon define o prêmio como “de suma importância, pois estimula a elaboração de projetos que visem ao desenvolvimento sustentável da região, promovendo uma sinergia entre os setores público, privado, civil, acadêmico e nos diversos segmentos da economia”. Ele ainda acrescenta que “só o fato de premiar idéias já constitui uma iniciativa louvável, mas implementá-las caracteriza intervir no processo de desenvolvimento”. Por fim, destaca a importância do prêmio como estímulo para os pesquisadores, especialmente os brasileiros.

O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis em www.amazonia.desenvolvimento.gov.br.


Mariana Hansen

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