Autor original: Mariana Hansen
Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor
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A premiação tem duas categorias: individual e institucional. Em ambas é importante que o candidato não tenha vínculo algum com a Universidade de São Paulo (USP). A candidatura pode ser feita pessoalmente ou por meio de indicação.
Segundo a presidente da Comissão de Direitos Humanos da USP, a professora Maria Luíza Marcílio, um dos principais pontos observados durante a avaliação dos candidatos é o alcance do trabalho. “Apesar de respeitarmos ações mais restritas e pontuais, buscamos iniciativas que tenham ação mais ampla possível, abrangendo um amplo segmento da sociedade ou uma grande extensão territorial”, explica.
Maria Luíza ressalta que, como o o Prêmio USP não tem um tema específico, é possível contemplar ações nos mais variados campos, como iniciativas na mídia, voltada para mulheres, crianças, jovens em conflito com a lei, entre outras. Ela também destaca que já foram premiadas pessoas e instituições em todas as regiões do país e que “isso não foi proposital”.
Sobre a ausência de uma recompensa financeira, a professora explica que o propósito da premiação “é ser um estímulo às ações afirmativas feitas no Brasil em direitos humanos, para que outras também sejam feitas pelo país afora”. E acrescenta: “Todos os premiados se sentiram extremamente honrados com o reconhecimento da USP”.
Mesmo tendo por norma premiar apenas um candidato por categoria, no ano passado, devido à qualidade dos inscritos, outros dois trabalhos, em cada categoria, receberam menção honrosa. Embora fuja ao habitual, Maria Luíza não descarta que isso volte a ocorrer, dependendo da qualidade dos projetos que forem apresentados.
O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis em www.direitoshumanos.usp.br. Mais informações também podem ser obtidas pelos telefones (11) 3255-5538 e (11) 3091-2209.
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