Autor original: Joana Moscatelli
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Com o objetivo de pressionar o governo pela demarcação de suas terras tradicionais, cerca de 200 índios das etnias Tupiniquim e Guarani ocuparam o porto da Aracruz Celulose, no Espírito Santo. Diversas entidades e movimentos sociais estão apoiando a ação, inclusive o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.
Desde o dia 12 de setembro, o processo sobre as terras Tupiniquim e Guarani ocupadas pela empresa encontra-se no Ministério da Justiça, com o parecer da Fundação Nacional do Índio (Funai) favorável à demarcação. Desde então, no entanto, nenhuma decisão foi tomada, apesar da promessa do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de homologá-las até o fim deste ano, feita em reunião pública realizada no mês de fevereiro, na Assembléia Legislativa.
Para a Comissão de Caciques e Lideranças Tupiniquim e Guarani, os prazos estipulados pelo próprio governo não estão sendo cumpridos, o que torna necessárias as mobilizações dos índios. Mais informações com Jaguareté, cacique tupiniquim da aldeia de Caieras Velhas, pelo telefone (27) 9938-2884, ou com Toninho, cacique guarani da aldeia Boa Esperança, pelo telefone (27) 9977-2018.
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