Novos Brasis

Autor original: Luísa Gockel

Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor

Divulgação | www.oifuturo.org.br

O Oi Futuro abriu inscrições para o Novos Brasis 2007, programa de apoio e parceria com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de idéias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano. Os projetos inscritos devem ter como foco principal a transformação social de comunidades vulneráveis, beneficiando, principalmente, crianças e jovens. Neste ano, a seleção dos projetos terá foco no desenvolvimento de soluções sociais, que ofereçam possibilidade de replicação e produzam impactos relevantes nas localidades atendidas.

De acordo com a diretora de projetos do instituto Oi Futuro, Samara Werner, a iniciativa é importante porque o instituto também desenvolve programas nessa área. “Podemos não só realizar esses projetos como apoiar outras organizações que façam o mesmo e, assim, formar uma rede que promova uma grande troca de experiências”, afirma. O montante destinado aos projetos de 2007 será de R$ 1,5 milhão e qualquer organização sem fins lucrativos pode participar. “Pode ser uma associação ou um centro de pesquisas, desde que não tenham fins lucrativos”, explica.

Desde 2004, o Programa Novos Brasil já apoiou 50 projetos em 16 estados. Uma das comprovações da iniciativa é que a diversidade cultural brasileira ajuda a estimular idéias criativas e que tenham um grande impacto nas comunidades. “São projetos que, além de utilizarem tecnologia, possam geram alguma transformação numa comunidade ou grupo de pessoas. O importante é que tenham sempre um caráter inovador porque estamos tentando apoiar idéias que tragam uma nova luz para a questão da utilização da tecnologia como promotora da transformação”, afirma a diretora de projetos.

Segundo ela, a experiência adquirida nas outras edições permitiu o aprimoramento do formulário de inscrição e do processo de seleção. “Pudemos melhorar a interface de inscrição a partir das dificuldades que observamos. Procuramos deixar o formulário e o processo de inscrição e seleção mais claros, mostrando que tipo de informação estamos buscando”, diz Samara. Ela explica que a maior dificuldade encontrada por parte das organizações é na hora da avaliação de impactos e da construção dos indicadores para avaliar os resultados. “Quando se fala de resultado é preciso ligar esse resultado a algum indicador”, afirma.

Outro critério que será observado é se o projeto pode ser reproduzido num outro local. “É preciso ter uma metodologia clara que possa se transformar numa tecnologia social e que eu possa replicar numa outra comunidade que viva uma situação semelhante”, explica. Além disso, é preciso ter uma boa relação custo benefício entre o número de pessoas beneficiadas e o montante de recursos necessários.

Em relação ao tipo de tecnologia, podem se inscrever projetos que utilizem sistemas informatizados, internet, celular ou qualquer outra tecnologia que promovam uma formação ou acesso a informações sociais. Rádio e televisão também estão incluídos, desde que sejam utilizados de forma inovadora.

Não há número fixo de projetos a serem contemplados, mas o valor máximo do financiamento é de R$ 200 mil. As inscrições podem ser feitas até 24 de abril em www.oifuturo.org.br, onde disponíveis todas as regras de participação.

Luísa Gockel