Autor original: Joana Moscatelli
Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor
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A Fundação Banco do Brasil recebe até 15 de junho inscrições para a quarta edição do seu Prêmio de Tecnologia Social. Podem participar organizações não-governamentais, institutos, empresas públicas, governos municipais e estaduais.
Desde 2001, a cada dois anos, a Fundação organiza a premiação com o objetivo de identificar e difundir produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis que busquem – em parceria com comunidades locais – iniciativas bem-sucedidas de transformação social. Luis Fumio Iwata, gerente da Diretoria de Tecnologia Social e Cultura da Fundação, conta que a idéia do prêmio reflete uma mudança na forma de atuação da Fundação Banco do Brasil. "Até 2001, nosso apoio se limitava a pesquisas, o que não trazia muitos benefícios diretos para o desenvolvimento social das comunidades brasileiras. Assim, decidimos passar a investir diretamente em tecnologias sociais, mas faltavam informações. Criamos, então, um prêmio com o objetivo de selecionar iniciativas para compor um Banco de Tecnologias Sociais", resume.
O banco ao qual o gerente se refere reúne hoje informações sobre as tecnologias sociais certificadas pelo Prêmio desde a primeira edição e que continuam sendo aplicadas. Ao ser inscrita, toda iniciativa que se encaixe no conceito de tecnologia social passará a fazer parte do Banco de Tecnologias Sociais e receberá o Certificado de Tecnologia Social conferido pela Fundação Banco do Brasil, em conjunto com a Unesco e a Petrobras.
Segundo a Fundação, uma tecnologia social pode aliar sabedoria popular, organização social e conhecimento técnico-científico, mas sua principal característica é a capacidade de ser reproduzida. O tão conhecido soro caseiro (mistura de água, açúcar e sal que combate a desidratação e reduz a mortalidade infantil) é um exemplo importante de uma tecnologia social.
As tecnologias devem apresentar resultados comprovados em questões relativas a água, alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, renda e saúde. Cada vencedor receberá a quantia de R$ 50 mil, que deve ser, obrigatoriamente, aplicada no aprimoramento e na expansão da própria tecnologia.
Assim como na edição passada, serão contempladas oito categorias: cinco regionais (uma para cada região geográfica brasileira), uma que aborda os Direitos da Criança e do Adolescente e outra que trata da Gestão dos Recursos Hídricos. Este ano, porém, em vez de apoiar uma categoria específica para empresas, o Prêmio vai selecionar tecnologias que ajudem a diminuir o impacto negativo dos resíduos utilizados em processos produtivos. A idéia é apoiar iniciativas na área de tratamento e aproveitamento desses rejeitos.
As inscrições podem ser feitas em www.tecnologiasocial.org.br, onde também estão disponíveis mais informações sobre o regulamento e o processo seletivo, que será acompanhado pela KPMG Auditores Independentes. A premiação está prevista para novembro.
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