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Na OMS, Celso Amorim defende atitude brasileira

Autor original: Maria Eduarda Mattar

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Nesta terça, 15 de maio, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, discursou na 60a Assembléia Mundial de Saúde, em Genebra, onde defendeu o recente licenciamento compulsório do Efavirenz, executado há duas semanas pelo governo brasileiro. Amorim afirmou que, além de estar em conformidade com as normas internacionais de propriedade intelectual, a medida foi tomada com "transparência e respeito em relação ao detentor da patente". Ainda no discurso, o embaixador afirmou que "nenhuma consideração de natureza econômica deve obstar o caminho das ações destinadas a salvar dezenas de milhares de vidas humanas. Como disse o Presidente Lula, razões comerciais de qualquer tipo, inclusive relativas ao lucro, não podem ter precedência sobre a saúde do povo brasileiro e, por extensão, sobre a de qualquer povo." Amorim finalizou dizendo que o Brasil está à disposição para compartilhar com outros países qualquer perícia e tecnologia que desenvolver, "especialmente com as nações pobres da África, da Ásia e da América Latina".

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