Autor original: Marcelo Medeiros
Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor
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Não há premiação em dinheiro, mas o vencedor participará da Cúpula Mundial de Empreendedores Sociais e do Fórum Econômico na América Latina. Os custos serão bancados pelos patrocinadores. Tanto a Folha de São Paulo quanto a Fundação Schwab prometem dar visibilidade na grande mídia e viabilizar contatos com possíveis financiadores e outros líderes políticos e sociais.
Os principais critérios a serem utilizados na escolha dos premiados são inovação, sustentabilidade e impacto social. Os pré-selecionados serão visitados por representantes do jornal e da fundação e selecionados por membros do mundo acadêmico, do poder público e do empresariado.
Esta é a terceira edição do prêmio Empreendedor Social. Na primeira, realizada em 2005, foram recebidas 125 inscrições. Em 2006, o número passou para 153. O vencedor mais recente foi o dentista Fábio Bibancos, idealizador do projeto Turma do Bem. Dele fazem parte 650 dentistas, que atendem voluntariamente crianças e adolescentes estudantes da rede pública de São Paulo.
Em 2005, foi a vez do médico Eugênio Scanavinno, fundador do Projeto Saúde e Alegria, cujo foco também é a melhoria da saúde de populações de baixa renda. A área de atuação do Saúde e Alegria, porém, são as comunidades ribeirinhas da Amazônia, que recebem noções de cidadania e higiene por intermédio de atividades circenses e comunicação comunitária.
O Brasil é um dos 27 países onde a suíça Fundação Schwab promove esse tipo de prêmio. O objetivo da entidade é identificar e replicar modelos de empreendedorismo que resolvam problemas sociais de forma criativa. No Brasil, a rede de empreendedores sociais já conta com dez pessoas (a lista completa está aqui).
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