Embora seja uma doença tratável, seis em cada dez pessoas que sofrem de depressão na América Latina e no Caribe, não procuram ou não recebem o tratamento adequado. Na região, a depressão afeta 5% da população adulta. “Esta é uma doença que pode afetar qualquer pessoa, em algum momento de suas vidas, de modo que devem ser apoiadas psicológica e socialmente”, disse o Conselheiro Sênior de Saúde Mental da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Jorge Rodriguez.Nos casos mais graves, a doença pode levar ao suicídio. Quase um milhão de pessoas se matam a cada ano em todo o mundo. Nas Américas são cerca de 63 mil. “Em termos humanos, significa sofrimento e economicamente envolve custos significativos para as famílias e para os Estados”, disse Rodriguez.Na região da América Latina e Caribe, estima-se que a porcentagem do orçamento de saúde atribuída à saúde mental é inferior a 2% e, desta, 67% é gasta em hospitais psiquiátricos. Os transtornos mentais e neurológicos somam 14% da carga global de doenças em todo o mundo. Na América Latina e no Caribe, esse número chega a 22%.Como parte do Dia Mundial da Saúde Mental, lembrado no dia 10 de outubro, a OPAS se junta à Federação Mundial para Saúde Mental (WFMH, na sigla em inglês) para aumentar a conscientização sobre esta doença que afeta mais de 350 milhões de pessoas de todas as idades pelo mundo.“Depressão, uma crise global” é o tema do Dia este este ano, que pede por um reconhecimento maior à doença e a seu combate. A Organização Mundial de Saúde desenvolveu uma campanha que inclui folhetos e um vídeo para chamar a atenção para este problema de saúde pública.
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