CEPAL atualiza indicadores sobre níveis educativos de países da América Latina e Caribe

Anuário estatístico da CEPAL mostra lacunas nos níveis educativos dos habitantes de países da América Latina e Caribe - Na América Latina e Caribe, 94% das crianças em idade de cursar a educação primária se encontram matriculados nesse nível educativo, mas a porcentagem cai para 75% no segundo nível de ensino. Da mesma maneira, o número de pessoas que estão matriculadas em cursos técnicos ou universitários nos países mais ricos foi, em média, três vezes mais alto que nos mais pobres, segundo dados reproduzidos pela Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL) na nova edição do Anuário Estatístico da América Latina e o Caribe 2012, disponibilizada na Internet desde o dia 10 de janeiro.A publicação anual, uma das mais importantes da CEPAL, atualiza as séries estatísticas de indicadores desenvolvimento econômico, social e ambiental dos países da região e inclui uma ampla recopilação da informação existente. Desta forma constitui una referência para quem deseja contar com dados estatísticos comparativos entre países e ao longo do tempo.No campo econômico e ambiental, por exemplo, o Anuário mostra que existe uma tendência cada vez mais pronunciada na redução da intensidade energética do produto interno bruto (PIB). Isto significa que os países requerem menores volumes de energia (renovável e não renovável) para produzir uma unidade monetária de produção. Entre 1990 e 2011 essa quantidade se reduziu de 1,42 para 1,28 na região.Como nas edições anteriores, o Anuário se organiza em quatro capítulos: aspectos demográficos e sociais, estatísticas econômicas, informação relativa ao meio ambiente e os recursos naturais e aspectos metodológicos referidos às fontes de dados, sua definição e cobertura. A CEPAL chama atenção para esse último aspecto, uma vez que a maioria das informações são provenientes de instituições oficiais, como Bancos Centrais e Escritórios Nacionais de Estatísticas, e pede aos usuários que atentem para as notas técnicas do anuário.Fonte: ONU Brasil