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Ações do Grupo Pela Vidda marcam dia de combate a Tuberculose

Autor original: Viviane Gomes

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O Grupo Pela Vidda-Niterói [Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids] vai realizar, no dia 24 de março, às 16h, ações educativas de prevenção a Tuberculose na praça Araribóia, no centro de Niterói, estado do Rio de Janeiro. A atividade faz parte de uma série de ações que a entidade vai promover no dia mundial de combate à doença, que tem estreita relação com a Aids. Voluntários irão distribuir material informativo para as pessoas e tirando dúvidas sobre as formas de contaminação da Tuberculose, buscando convencê-las da importância da prevenção.

Tuberculose e Aids
O precoce desenvolvimento da tuberculose, as elevadas presenças de formas de infecção da doença indicam que as medidas de prevenção e controle da AIDS e da tuberculose não devem ser vistas separadamente. Inúmeros estudos demonstram que um indivíduo infectado pelo HIV tem risco de adoecimento muito maior que a população geral. A Tuberculose é uma das chamadas doenças oportunistas acometidas por quem já desenvolveu a Aids. A co-infecção pelo bacilo de Koch e pelo HIV pode elevar em 25 vezes o risco de desenvolver a tuberculose-doença.

O diagnóstico e controle da tuberculose diminuíram, principalmente nos países africanos, o que significa um novo desafio de combate à doença, que mata 1,7 milhão de pessoas a cada ano. Essa é uma das conclusões do relatório Controle Global da Tuberculose 2008, divulgado pela Organização Mundial da Saúde [OMS] e que destaca outros elementos preocupantes: a estreita relação entre tuberculose e Aids e o crescimento da tuberculose multirresistente, alcançou o maior nível registrado até agora. O relatório diz ainda que em 2006 houve 9,2 milhões de novos casos de tuberculose, dos quais 500 mil foram do tipo multirresistente e 700 mil foram constatados em pessoas soropositivas. Em 2006, a tuberculose matou 1,5 milhão de pessoas, e outras 200 mil pessoas infectadas pelo vírus da Aids morreram de tuberculose associada ao HIV.

Tuberculose
Tratamento interrompido fortalece o bacilo e pode trazer de volta a doença que causou pavor no passado.

Processo de disseminação da tuberculose
1° passo: apesar de também atingir vários órgãos do corpo, a doença só é transmitida por quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões; 2° passo: a disseminação acontece pelo ar, o espirro de uma pessoa infectada joga no ar cerca de dois milhões de bacilos, pela tosse, cerca de 3,5 mil partículas são liberadas; 3° passo: os bacilos da tuberculose jogados no ar permanacem em suspensão durante horas, quem respira em um ambiente por onde passou um tuberculoso pode se infectar.

Sintomas
Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias); febre; Suor noturno (que chega a molhar o lençol); dor no tórax; perda de peso lenta e progressiva; quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).

Tratamento
A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.

O Grupo Pela Vidda/Niterói fica na Rua Visconde de Itaboraí, 66, Centro, Niterói, RJ. Os telefones da ONG são (21) 2722-0067 e (21) 2613-0598. Também é possível fazer contato com ou saber mais sobre a instituição pelo e-mail gpvnit@pelavidda-niteroi.org.br ou pelo site www.pelavidda-niteroi.org.br.

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