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Amazônia Sustentável: Unidades Socioprodutivas

Sim, é possível juntar azeite e vinagre numa boa salada. Na Amazônia tem-se desmatado pra produzir mal (63% da área é ocupada por pastagens de baixíssima produtividade, outros 23% são abandonadas). Em zonas já agricultáveis, é preciso priorizar políticas que incentivem o aumento da eficiência produtiva, a partir de técnicas mais amigáveis ao meio ambiente, que gerem mais receitas com menos terra, como já acontece em alguns lugares, embora sejam exceção qdo deveriam ser regras. Assim, cresce-se pra cima, não pro lado (grilagem é caso de polícia), reduzindo o desmatamento e a pressão sobre áreas indígenas, unidades de conservação, lembrando que são elas que garantem os serviços ambientais pra vida, até porque sem floresta não tem água, sem água não tem agricultura. Se é pra derrubar, hora do AGRO derrubar o OGRO.
-- Caetano Scannavino (dirigente do
Saúde & Alegria)

Recentemente, o jornal inglês The Guardian publicou uma extensa reportagem sobre as Unidades Socioprodutivas promovidas pelo Saúde & Alegria. A infraestrutura que garante o avanço de grande parte dos empreendimentos relativos à Economia da Floresta (Floresta Ativa) se concentra nas Unidades Socioprodutivas, uma estratégia de longo prazo que o Projeto Saúde e Alegria (PSA) estabeleceu em 2013 para impulsionar as diferentes atividades econômicas das comunidades ribeirinhas no oeste do Pará. As Unidades Socioprodutivas são polos de referência onde tecnologias sociais são criadas e testadas, para depois serem implantadas nas comunidades. Tais experimentos são diversificados e interdisciplinares, mas têm em comum o viés de conservação ambiental, inclusão social e elevação de renda das famílias.

E essa estratégia não se limita às populações atendidas, pois tudo o que é feito nas Unidades Socioprodutivas é replicável em qualquer outra área da Floresta Amazônica, em comunidades isoladas ou não.

Leia mais aqui: https://saudeealegria.org.br/economia-da-floresta/unidades-socioprodutivas/

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