A defesa da acessibilidade na Web é uma das premissas básicas do W3C, que visa a garantir “uma Web para todos, em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, segura e confiável”. Segundo Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do W3C Brasil, hoje, grande parte dos sites não segue os padrões de acessibilidade. “Obviamente, as pessoas com deficiências permanentes são as maiores beneficiadas na padronização de websites acessíveis. No entanto, é importante sensibilizar o desenvolvedor Web para ele compreender que todos nós podemos ter alguma deficiência, em determinada medida: alguns usam óculos, outros não lidam bem com telas sensíveis ao toque etc. Não pensar nessas questões é dificultar o acesso à informação de uma grande parcela da população, já que o censo do IBGE de 2010 mostra que quase 25% da população brasileira declararam ter algum tipo de deficiência”, afirma.Qualquer pessoa com mais de 18 anos, residente no Brasil, com situação regular e que possua projetos digitais voltados para a acessibilidade na Web pode se inscrever para o prêmio. As inscrições gratuitas no Todos@web podem ser efetuadas até o dia 30 de setembro no site http://premio.w3c.br/inscricoes/.O W3C desenvolve padrões de acessibilidade há mais de 10 anos, com a missão de conduzir a web ao seu potencial máximo. Essas diretrizes técnicas devem ser aplicadas aos sites para que cada vez mais as barreiras de acesso sejam reduzidas. Dessa forma, o W3C defende o uso de padrões internacionais livres e abertos para a Web que facilitam o acesso à informação por pessoas com deficiência.O prêmio Todos@web é uma iniciativa do W3C Escritório Brasil, por determinação do Comitê Gestor da Internet, em parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.
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