A Agenda Brasil Sustentável conta com a participação inicial de 25 organizações da sociedade civil, como o ISA, o Instituto Ethos, a Fundação Avina, a Abong e a Rede Nossa São Paulo entre outras, e está aberta a adesões de entidades, ONGs e cidadãos. O documento será entregue aos candidatos às eleições (Executivo e Legislativo) de outubro e a seus partidos políticos.A ideia é que se comprometam com propostas concretas, que depois serão monitoradas pelo coletivo que compõe o movimento, que não se encerra em outubro. A partir de uma ferramenta chamada De Olho nas promessas, o movimento da sociedade civil irá acompanhar o que os candidatos prometeram e se eleitos o que, de fato, estão fazendo.O movimento da sociedade civil é apartidário e está empenhado em ampliar as adesões para fazer um debate qualificado em torno de propostas programáticas dos candidatos às eleições deste ano. Para isso, foram criadas ferramentas de comunicação que irão interagir com candidatos, partidos políticos e cidadãos que queiram aderir. Um site está em construção, com várias mecanismos interativos e as redes sociais do movimento já estão funcionando, caso do twitter e do facebook, compartilhando informações.O documento, que pode ser acessado na íntegra, contém sete eixos temáticos:- Respeito aos limites do planeta- Redução da desigualdade de renda- Integridade e Transparência- Economia para a sustentabilidade- Reforma política e fortalecimento da democracia- Valorização do trabalho- Gestão PúblicaDurante o lançamento, Jorge Abrahão, do Instituto Ethos e Oded Grajew da Rede Nossa São Paulo destacaram as dificuldades que a sociedade civil têm de trabalhar em conjunto e que o movimento é uma oportunidade de união em torno de uma agenda comum. “A eleição é um marco desse processo, não é o marco”, enfatizou Abrahão.Como participar e próximos passosOrganizações e cidadãos poderão aderir formalmente ao documento por e-mail. Também poderão divulgar, comentar e compartilhar os conteúdos das páginas da Agenda Brasil Sustentável no facebook e no twitter.Entre os próximos passos previstos pelo movimento estão ampliar as adesões, enviar o documento aos partidos políticos, receber contribuições dentro dos princípios estabelecidos, entregá-lo oficialmente à lideranças de campanhas e candidatos e, em setembro, instá-los a firmar ou não os compromissos que serão alvo do monitoramento da sociedade civil.Fonte: Instituto Socioambiental
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