Para celebrar os 80 anos do Sindicato, a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Rio (Cojira Rio), órgão consultivo do Sindicato, exibirá uma exposição sobre a vida e a obra da intelectual e ativista negra Lélia Gonzalez. Parte do Projeto Memória, realização da Fundação Banco do Brasil, BrasilCap e Redeh, a exposição itinerante “Lélia Gonzalez – o feminismo negro no Palco da História” tem a curadoria de Antonia Ceva e será lançada no dia 06 de maio, às 18h, no auditório João Saldanha (Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar). O evento terá ainda coquetel e debate com a professora Rosália de Oliveira Lemos, coordenadora estadual da Marcha das Mulheres Negras 2015, e a socióloga Elizabeth Viana, que estuda a obra de Lélia, com a mediação da jornalista Sandra Martins, da Cojira.Professora acadêmica, historiadora e geógrafa, Lélia Gonzalez denunciou o racismo e o sexismo como mecanismos que subalternizam mulheres negras. Ela é considerada uma das precursoras do movimento de mulheres negras no Brasil.“‘Enquanto a questão negra não for assumida pela sociedade brasileira como um todo: negros, brancos e nós todos juntos refletirmos, avaliarmos, desenvolvermos uma práxis de conscientização da questão da discriminação racial nesse país, vai ser muito difícil no Brasil, chegar ao ponto de efetivamente ser uma democracia racial’. Essa reflexão foi feita há 30 anos por Lélia Gozalez, no ano de 1985 e percebe-se é que pouca coisa mudou em nossa sociedade. A Marcha das Mulheres Negras 2015 contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – 2015 pretende desnudar o racismo, o sexismo e outras formas de opressão vividas pelas mulheres negras e apontar para que a Nação Brasileira garanta o Bem Viver para todas nós!’, afirma Rosália de Oliveira Lemos, professora do Instituto Federal do Rio de Janeiro, Doutoranda em Política Social/UFF, ativista do Feminismo Negro, fundadora da E´LÉÉKÒ.
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