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Pesquisa mostra importância da mídia para sensibilização de jovens sobre DST, aids e hepatites virais

Um novo relatório intitulado “A mídia brasileira enfocando os jovens como atores centrais na prevenção de DST/AIDS e Hepatites Virais” foi lançado neste mês pelo Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde, em cooperação com a Organização das Nações Unidas para a Ciência e a Cultura (UNESCO).O documento reúne relatos de grupos de jovens e adolescentes, bem como de jornalistas que trabalham na mídia – coletados pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) – sobre as suas percepções em relação à mídia e ações de prevenção para doenças sexualmente transmissíveis (DST), aids e hepatites virais.“Sinto falta de uma mídia que aborde a questão da prevenção do HIV como um tema transversal”, disse um jovem ativista de direitos humanos de Porto Alegre.“Os meios de comunicação precisam buscar uma linguagem capaz de alcançar diretamente a juventude, que seja menos impositiva e mais acessível. Só o ‘use camisinha’ não tem funcionado. Além disso, hoje os jovens acessam as informações pela internet, por blogs que muitas vezes trazem conteúdos pouco qualificados”, disse a oficial de Programa do setor de Educação Preventiva da UNESCO no Brasil, Mariana Braga.“O aumento de novas infecções pelo HIV no Brasil despertou o debate sobre a importância da mídia na disseminação de informações de qualidade sobre prevenção, tratamento e serviços relacionados ao HIV”, lembrou Georgiana Braga-Orillard, diretora do UNAIDS no Brasil. “O lançamento deste relatório reflete esta preocupação.”A publicação pode ser utilizada como uma importante ferramenta de consulta, trazendo sugestões de estratégias para ampliar a cobertura pelos meios de comunicação sobre temas como DST e aids.

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