Repetido como mantra no passado e ainda sendo a aposta de muitas marcas hoje em dia, a eficácia da violência e da sexualidade nas propagandas foram questionadas por estudiosos norte-americanos.No último dia 20, uma análise foi publicada no “Psychological Bulletin”, da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, dizendo que quando o anúncio é sensual, o consumidor tende a prestar mais atenção ao “formato”, esquecendo o “conteúdo” da mensagem.O pontos mais relevante do estudo ficou por conta dos anúncios violentos. De acordo com a análise, eles foram classificados como os mais perigosos quando se leva em conta a recepção do público: consumidores podem não dar atenção ao produto ou, pior ainda, vincular a imagem violenta ao mesmo.“Parece que os anunciantes estão começando a entender que um conteúdo sexual ou violento nem sempre é uma aposta recomendável”, diz a conclusão do estudo.A pesquisa, que envolveu 53 estudos e 8.498 participantes para medir a influência de sexo e violência e sua efetividade em relação à lembrança e à intenção de compra do consumidor, concluiu também que comerciais no intervalo de filmes e séries de TV com esse tipo de conteúdo tem um efeito menor de “retenção” do que os comerciais direcionados ao público em geral.Fonte: Agência Patrícia Galvão
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