Tomando como ponto de partida a frase “Teoria é bom, mas não impede as coisas de existirem”, do médico francês Jean-Marie Charcot, grande influenciador de Freud, a escritora propõe uma reflexão sobre o racismo como reserva de patrimônio biológico e sintoma social; como drama individual e drama coletivo, que norteia não apenas as relações brancos x negros, mas também brancos x brancos e negros x negros; como fator de segregação e de fraternidade, levando em conta suas consequências reais sobre emoções a sentimentos.Para isso, o curso é dividido em cinco módulos, cada um abordado em um dia do curso: Solidão, Medo, Desejo, Ódio e Amor. As inscrições são realizadas pelo telefone (11) 2168 1876 e acontecem de 15 a 24 de março (de terça a sexta, das 9h às 20h). Após a inscrição prévia, é necessário enviar uma carta de intenção por e-mail. O resultado será divulgado no dia 31 de março no site do Itaú Cultural.Ana Maria GonçalvesNascida em Ibiá (MG) em 1970, cursou publicidade e propaganda e trabalhou na área até 2001, quando começou a escrever ficção. Em 2002 mudou-se de São Paulo para a Ilha de Itaparica (BA), onde escreveu e lançou em edição de autor o romance Ao Lado e à Margem do que Sentes por Mim. Enquanto escrevia a obra, fazia a pesquisa histórica para Um Defeito de Cor, metaficção historiográfica baseada na vida de Luisa Mahin, tida como mãe do poeta Luiz Gama; o livro foi lançado pela Editora Record em 2006 e recebeu o prêmio cubano Casa de Las Americas em 2007. Ana Maria tem textos publicados em antologias em Portugal e na Itália. Morou por sete anos nos Estados Unidos, pesquisando e ministrando cursos e palestras sobre relações raciais. Como escritora-residente, ministrou leituras e cursos na Universidade Tulane (2007), na Universidade Stanford (2008) e no Middlebury College (2009), todos nos EUA. Atualmente mora em São Paulo, onde está finalizando um novo livro de ficção, Quem É Josenildo?, e duas peças de teatro, Diversos e Tchau, Querida!, além de escrever para teatro e cinema.Fonte: Itaú Cultural
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