A Asplande – Assessoria e Planejamento para o Desenvolvimento lançou, neste ano, o portal Mulheres em Rede Compartilhando Saberes. O portal oferece formação através de vídeo-palestras, blog de notícias e dicas a partir de trajetórias de mulheres que inspiram. O público-alvo são mulheres empreendedoras de periferias de todo lugar, mas tem foco na região metropolitana do Rio de Janeiro.A formação é desenvolvida por meio de três eixos: formação com cursos e palestras sobre diferentes temas; articulação em rede com reuniões mensais e encontros e rodas de conversa online; e plantões de atendimento para atender às demandas específicas de cada empreendedora durante e após a formação. A formação é gratuita e os/as formadores/as são professores/as e estudantes voluntários/as. O projeto tem parceria com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Atados, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).“Temos um trabalho de articulação de rede de mulheres empreendedoras que era realizado toda última quinta-feira do mês. E aí sentimos a necessidade de um espaço online como o portal e uma série de atividades”, comenta Henrique Fornazin, responsável pela comunicação da Asplande, sobre a ideia de construção da plataforma.A Uerj é quem cuida da parte técnica do site, adaptado de forma prioritária para o celular. Segundo a Asplande, mais de 90% das 800 empreendedoras atendidas participam de algum tipo de rede social e, por isso, o olhar para o aparelho mobile.A empreendedora Patrícia Pereira conta que antes da formação, não sabia gerenciar seu negócio. “Agora eu fiz plano de negócios, aprendi gestão financeira, aprendi também as normas de higiene na cozinha. Eu vendia na época 30 trufas por mês. Hoje eu vendo 300 por semana.”Uma das propostas futuras do Mulheres em Rede envolve a construção de uma plataforma de mensuração, para monitorar e acompanhar as empreendedoras que passaram pela formação. “Cada empreendedora vai ter seu cadastro, vai preencher uma série de dados para fazermos o acompanhamento e termos a percepção de possíveis demandas”, explica Fornazin.“A Asplande me ensinou e me fortaleceu porque eu primeiro planejo e depois eu vou desenvolver o meu produto”, comemora Norma Maria de Carvalho, outra empreendedora do projeto. Dayse Valença, secretária executiva da Asplande e diretora estadual da Abong no Rio de Janeiro, destaca que o empreendedorismo é também é uma forma de empoderamento feminino. “Qualificamos as mulheres para empreenderem e saírem da exclusão social e socioeconômica abordando questões de gênero, direitos humanos, diversidade cultural, racial e religiosa. Entendemos que empreender é uma forma para que elas realmente se tornem independentes”, completa.Fonte: Observatório da Sociedade Civil
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