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A participação das ongs na Agenda 21

Autor original: Paulo Henrique Lima

Seção original: Notícias exclusivas para a Rets

Jean Pierre Leroy, coordenador da área de Meio Ambiente da instituição, propõe que a questão industrial seja um tema a ser levantado nas discussões.


"O desenvolvimento industrial está muito disperso na Agenda 21. Temos que propor alternativas nessa área mais voltadas para as necessidades da população e para a sustentabilidade", diz Jean Pierre. Além disso, ele acredita que precisam ser definidas quais as forças na sociedade civil que de fato implantarão a agenda e como essas forças se fortalecerão.


Vilmar Berna, consultor ambiental, editor do Jornal do Meio Ambiente e vencedor do prêmio Global 500 da Organização das Nações Unidas (ONU) de Meio Ambiente, diz que um projeto conjunto de sociedade sustentável só é viável se existir diálogo entre comunidades, ambientalistas, governos e empresas. Porém, Vilmar diz que a sociedade está perdida em meio a reuniões, estudos, documentos, estando muito longe da ação. "O planeta não tem um manual de instruções, por isso, é importante que o processo de elaboração da Agenda 21 seja acompanhado por práticas que concretizem o que está no papel", completa.


O Instituto de Estudos da Religião (Iser) está participando da elaboração de dois capítulos da Agenda 21 Nacional: Cidades Sustentáveis e Redução das Desigualdades Sociais. Além disso, está organizando debates para a elaboração do documento que ocorrerão a partir do mês que vem. "Os temas que serão abordados no acordo envolvem a complexidade do país e de suas regiões dentro do conceito da sustentabilidade. Essa é mais uma tentativa de ampliar o debate com a sociedade", diz Karla Matos, Gerente de Meio Ambiente, no Iser.

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