Você está aqui

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Autor original: Maria Eduarda Mattar

Seção original:

Desde o último dia 14, agricultores de 11 estados brasileiros podem obter, via Internet, orientações sobre o risco do uso do fogo na agricultura. Isso é possível graças a um programa desenvolvido pelo Centro Nacional de Pesquisa de Monitoramento por Satélite (CNPM), da Embrapa Monitoramento por Satélite. A iniciativa é parte da Campanha Contra as Queimadas, lançada pelo Governo Federal.


Informando o estado e cidade onde está, o agricultor terá resultados sobre o balanço hídrico, da disponibilidade hídrica e do grau de risco de incêndio (entre nulo, pequeno, médio, alto e muito alto) da região em questão. Os são feitos pelo programa, para as características físicas de 25 tipos de solos e para três profundidades de enraizamento.


afeta diretamente a físico-química e a biologia dos solos, deteriora a qualidade do ar, altera a química da atmosfera e influi negativamente nas mudanças globais, tanto no efeito estufa como na camada de ozônio.


A intenção dos organizadores não é só que o agricultor aprenda a controlar o fogo, mas que - sempre que possível – substitua-o. Para isso, foi elaborada uma cartilha com as tecnologias alternativas, ensinando, por exemplo, a substituir o fogo utilizado nas pastagens, para controle de carrapatos, por práticas como: a rotação de pastagem, utilização de pastagem com poder de repelência e morte de larvas do carrapato, raças bovinas resistentes, descarte de animais mais infestados, agentes biológicos como fungos, bactérias e aves e, ainda, produtos químicos.


O programa pode ser acessado nos endereços www.cnpm.embrapa.br e www.agricultura.gov.br.


http://www.cosmo.com.br/frame.asp?page=/cpopular/digital/materias/cidade...


Risco do Uso do Fogo na Agricultura
A perda de controle da queimada controlada é uma tecnologia agrícola amplamente utilizada no Brasil.


Aumento crônico do número de queimadas
O monitoramento orbital feito pela Embrapa e pela Agrocast desde 1991 indica que o número de queimadas tem crescido anualmente, tanto em termos espaciais como em intensidade, mesmo se ocorrem declínios em alguns locais ou regiões.


A região Centro-Oeste passou de 37% das queimadas do país em 1997 para 48% em 1999.


Dimensão geográfica do problema
Os mapas elaborados indicam que trata-se de um fenômeno nacional, vinculado essencialmente à atividade agrícola, mas com importante variabilidade espacial e interanual.


A região Centro-Oeste concentra mais de 35% das queimadas, seguida pelo Sudeste (29%) e Norte (24%). Os Estados que mais contribuíram nos últimos três anos são: Mato Grosso (38%), Pará (27%), Maranhão (10%) e Tocantins (7%).

Theme by Danetsoft and Danang Probo Sayekti inspired by Maksimer