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Homossexuais lutam por seu espaço na Conferência Mundial Contra o Racismo, a Xenofobia, a Discriminação e outras formas de Intolerância

Autor original: Flavia Mattar

Seção original: Notícias exclusivas para a Rets

Organizações não governamentais e da sociedade civil da América Latina, Canadá, Estados Unidos e países do Caribe acabaram de se reunir em Santiago do Chile para debater o racismo, a xenofobia, a intolerância e a discriminação. O evento é uma preparação para a Conferência Mundial que acontecerá em Durban, na África do Sul, em agosto de 2001. Estiveram presentes à pré-conferência um total de 1800 participantes. Desse número, apenas sete pessoas representavam organizações de defesa aos direitos dos homossexuais: três brasileiros, uma mexicana e três chilenos. Os brasileiros foram representados pelo Inpar 28 de junho e pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais - ou seja, apenas duas organizações.


"Acho que apesar de estarmos em pequeno número, nossa vitória na Pré - Conferência das Américas foi significante. Conseguimos colocar no parágrafo 7, do preâmbulo da Carta de Santiago, o temo 'orientação sexual' entre as discriminações", comemora Beto Kaiser, presidente do Inpar 28 de junho, de Curitiba.


A modificação gerou muita polêmica, visto que a Jamaica possui leis homofóbicas em sua Constituição. Os embaixadores Gilberto Sabóia e Marco Pinta Gama, do Brasil, defenderam a inclusão do termo, tendo o apoio dos representantes do Canadá, Equador, Chile, Argentina, Uruguai, Peru, Panamá, México e Costa Rica.

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