Autor original: Graciela Baroni Selaimen
Seção original: Notícias exclusivas para a Rets
Segundo o diretor do Movimento Gay de Minas (MGM), Oswaldo Braga, as questões relativas aos direitos de homossexuais foram relegadas a um plano secundário na Pré-Conferência, realizada no Chile. “Acredito que as ongs que defendem os cidadãos homossexuais foram aceitas no encontro com um sentido de concessão. Não existia uma comissão temática sobre o assunto, que foi encarado o tempo todo como algo que indiretamente afeta a luta contra o racismo e a xenofobia”, opina. Oswaldo ressaltou ainda que a organização a qual dirige pleiteou uma bolsa para participar do encontro e seu pedido foi negado sem nenhuma justificativa.
O MGM é o responsável pela elaboração da Lei 9791/00 de Juiz de Fora, que impõe penalidades àqueles que discriminarem os homossexuais em locais públicos da cidade. Esta lei inova ao incluir a manifestação de afeto em público, entre pessoas do mesmo sexo, nos direitos garantidos aos homossexuais. Além disso, a organização possui, em parceria com o Ministério da Saúde, o projeto de criação do Centro de Convivência Homossexual de Juiz de Fora, que é um local onde serão oferecidas atividades culturais, vivenciais, de formação e capacitação do cidadão homossexual, no sentido de elevar sua auto-estima e promover a sua inclusão na sociedade de uma forma digna e desprovida de preconceitos e estereótipos.
Contatos:
Oswaldo Braga (MGM) - braga.jr@uol.com.br
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