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Políticas públicas brasileiras que levam em conta a orientação sexual

Autor original: Graciela Baroni Selaimen

Seção original: Notícias exclusivas para a Rets

O Ministério da Justiça convocou 20 representantes do movimento homossexual para promover um debate, em Brasília, sobre quais seriam as prioridades desses grupos para combater a violência, o preconceito e a discriminação. A idéia é formular um plano estratégico de uma forma democrática, ou seja, com a participação dos principais interessados.


“Nós já fizemos encontros com portadores de deficiência, idosos e negros. Agora, vamos trabalhar com os homossexuais para a formulação de políticas públicas e, em seguida, vamos chamar outros grupos, como os ciganos, por exemplo. Nós queremos que todos digam quais são as suas necessidades mais urgentes, por quais cidades devemos começar a implementar programas, se julgam necessário a formulação de estatísticas, entre outros exemplos”, explica Eliane Inocência, coordenadora do encontro. A Rets divulgará na próxima semana, em primeira mão, os resultados dessa reunião.


“Serão debatidas ações práticas, sobre como o Ministério pode ajudar no combate à violência contra as minorias, e também para prevenir e erradicar o preconceito e a discriminação. Chega de teoria e números de mortes, apenas. Finalmente, serão verificadas ações. Há tempos atrás éramos mortas, simplesmente por andarmos na rua e exteriorizarmos nossa condição.Hoje, o quadro está mudando, como sempre digo e apregôo”, conclui a transexual Maite Schneider, convidada a participar da reunião.


Além das ações do Ministério da Justiça, o Ministério da Saúde, através da Coordenação Nacional do Programa DST/Aids, tem desenvolvido um trabalho de promoção da cidadania homossexual, em parcerias com ongs. O Ministério entende que as práticas de sexo seguro estão intimamente relacionadas ao grau de auto-estima dos homossexuais.

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