Autor original: Felipe Frisch
Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor
A Federação das Entidades Assistenciais de Campinas (Fundação FEAC) lançou, no último dia 12, o "Glossário do Terceiro Setor", em livro, com mais de cem verbetes ligados às organizações da sociedade civil. A obra se destina principalmente a jornalistas que acompanham e participam das ações dessas entidades, mas também a todos os que estão ligados ao terceiro setor.
Além de expressões e siglas típicas do terceiro setor, a obra inclui breves apresentações e os meios para contato (telefone, endereço, e-mail, ou endereço na Internet quando disponíveis) de alguns projetos, associações e fundações. Isso faz parte da tentativa dos organizadores de não ficarem limitados ao uso correto dos termos. O que se pretende - ainda no foco de dar suporte à imprensa - é também informar sobre as atividades de instituições e facilitar o diálogo entre o setor e a mídia. "É um glosário, só que mais amplo. Às vezes, o jornalista quer saber sobre alguma organização, aí ele vai lá e consulta", simplifica a co-autora do glossário, assessora da FEAC, Kelma Godoy.
- De um modo geral, a imprensa ainda está se adaptando e conhecendo o terceiro setor. Pelo que temos visto, jornalistas ainda não sabem usar adequadamente as terminologias. Um exemplo disso é que não se deveria falar mais "menino", ou "menor de rua", e os jornais continuam usando essas expressões. O correto seria falar em "crianças e adolescentes em situação de risco", ou "em conflito com a lei". Dessa forma, esperamos estar elaborando um instrumento que possa informar adequadamente a sociedade - relata Kelma.
Até chegar à publicação impressa, o glossário passou por uma primeira versão, lançada na Internet no ano passado, que recebeu diversas contribuições das organizações e, em grande parte, da comunidade. A intenção é que este processo continue, ou seja, que as organizações (e quem mais estiver atuando no terceiro setor) continuem sugerindo verbetes para as próximas atualizações. Isso pode ser feito através da indicação de termos, sugestão de mudanças e envio de informações sobre uma determinada organização.
- Queremos que seja uma publicação dinâmica, adequada aos novos tempos. O terceiro setor, mesmo, ainda está se formando - explica a assessora, considerando que todas as sugestões propostas serão analisadas por um comitê editorial da própria FEAC. A previsão é estar lançando a segunda edição já em meados do ano que vem.
O livro, de 84 páginas, estará sendo vendido por R$ 8, a partir de 18 de dezembro, através do site da FEAC, ou no Departamento de Relações com a Comunidade e Eventos da Fundação, na Rua Odila Santos de Souza Camargo, 34, Vila Brandina, em Campinas. Os interessados em colaborar com sugestões, e as organizações que também queiram fazer parte das próximas edições, podem entrar em contato com a assessoria da FEAC, pelo correio eletrônico info@feac.org.br.
Contatos:
FEAC - www.feac.org.br
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