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Dia Mundial da Saúde: "Não à exclusão, sim aos tratamentos" para portadores de transtornos mentais e psicológicos

Autor original: Flavia Mattar

Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor

Em todo o mundo, 400 milhões de pessoas sofrem de transtornos mentais, neurológicos ou distúrbios psicossociais. De cada quatro indivíduos que procuram os hospitais, um apresenta algum desses problemas, que repercutem psicológica, social e economicamente em suas vidas. Baseada nestas estatísticas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) dedicou o Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril, ao debate sobre o assunto. A campanha tem como tema o slogan: "Não a exclusão, sim aos tratamentos".


A cada ano a OMS se volta para um tema diferente. O objetivo da campanha de 2001 é chamar a atenção da opinião pública sobre a saúde mental e encontrar uma forma de melhorar a situação dos que convivem com o problema. Cada país adaptará as atividades de acordo com sua realidade e com as suas prioridades em termos de prevenção e tratamento de problemas mentais.


"Está sendo estimulada a criação, em cada país, de um comitê composto por membros dos vários setores interessados no debate. A participação do terceiro setor é fundamental. O número de pessoas com problemas sociais é tão grande, os fatores envolvidos são tantos, que apenas governos e os profissionais de saúde são insuficientes para dar uma resposta suficientemente abrangente", explica Claudio Miranda, Consultor Regional para Saúde Mental da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).


Existem muitas ongs envolvidas na preparação da campanha: World Federation for Mental Health, National Aliance for the Mentally ill, International League Against Epilepsy e International Bureau for Epilepsy. Estas organizações, junto com o governo e profissionais de saúde, estão buscando soluções para problemas como a depressão, esquizofrenia, ansiedade e retardo mental, além de questões como abuso de álcool e drogas, violência e problemas ligados à velhice.


"Se forem implementadas políticas adequadas que permitam a atenção à saúde mental em seus diversos níveis, incluindo o tratamento e a prevenção, o sofrimento de muitas pessoas irá diminuir, uma vez que muitas delas poderão voltar ao trabalho, à escola, à família e aos seus amigos, tendo uma reintegração social dificultada e até mesmo impedida pelos problemas emocionais", conclui.


Mais informações sobre como contribuir com a campanha podem ser obtidas por correio eletrônico. Para falar direto com a OMS, nos Estados Unidos, basta redigir um texto em inglês e enviá-lo para a médica Bryna Brennan.

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