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Uma alternativa adequada para as organizações do terceiro setor

Autor original: Graciela Baroni Selaimen

Seção original: Notícias exclusivas para a Rets

A filosofia do software livre – democratização da informação e liberdade de uso – se adequa perfeitamente aos conceitos éticos e aos valores que norteiam as atividades das organizações do terceiro setor. Além disso, muitas destas organizações não têm recursos para adquirir licenças para a utilização de softwares proprietários. A utilização de cópias piratas seria uma realidade negativa no universo das ongs, em especial, por ser uma prática que confronta os compromissos básicos destas organizações.


Para Djalma Valois, da ong Cipsga (Comitê de Incentivo à Produção do Software Gnu e Alternativo), "no conceito de software livre, a idéia de liberdade é mais importante que a simples utilização da tecnologia". O Cipsga está documentando toda a história da utilização do software livre no Brasil e disponibiliza uma enorme quantidade de informações para os interessados em conhecer melhor esta alternativa - estatísticas, questões de segurança, links, eventos, publicações, entre outras.


A Rits está atenta à questão do software livre e tudo que ela representa para as organizações do terceiro setor. Neste momento, se prepara para firmar um convênio com o CCUEC da Unicamp, que inclui a transferência de tecnologia para a elaboração de um CD-ROM auto-instalável, desenvolvido de acordo com a plataforma de cada usuário. Este material permitirá a montagem de uma estação de trabalho baseada em Linux, que inclui ferramentas com soluções livres, que estão sendo selecionadas. Segundo Paulo Lima, Coordenador da Área de Informações da Rits, "temos que ajudar as ongs a conhecer e estudar a adoção dessa alternativa - que pressupõe uma postura alinhada com a Free Software Foundation, ganhos com redução de custos e pesquisa em soluções em tecnologias adequadas de comunicação e informação."

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