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Quatro anos levando o Direito às comunidades

Autor original: Felipe Frisch

Seção original: Serviços de interesse para o terceiro setor

O Balcão na Internet não vai de forma alguma substituir o trabalho que tem sido feito nos núcleos já instalados do Balcão de Direitos. Muita coisa ainda depende da presença física para ser realizada. Por exemplo, o trabalho de mediação e conciliação que vem sendo executado com sucesso nas comunidades, onde os cidadãos acabam solucionando seus conflitos sem necessidade de recorrer à justiça comum. Dessa forma, é favorecida a disseminação de uma cultura local da não-violência.


O projeto, iniciado em 96, está passando por uma reformulação de estratégias e conceitos com relação à sua atuação. O que ele oferece hoje não é apenas um serviço de advocacia gratuita, como vinha fazendo até algum tempo atrás. É, sim, um serviço de orientação da população das comunidades em defesa dos seus direitos, e de encaminhamento aos órgãos competentes.


- Não estávamos cumprindo o nosso papel. Estávamos limitando o nosso trabalho - explica Laura, ilustrando as mudanças com a mais recente transformação ocorrida com os balcões: o fim gradual da presença física nos núcleos comunitários.


Atualmente, só cinco comunidades contam com núcleos fixos. São elas: Rocinha, Santa Marta, Cantagalo, Pavão e Pavãozinho, e Itaipu (colônia de pescadores). As demais - Rio das Flores, Maré, Pereira da Silva, Babilônia e Chapéu Mangueira - são atendidas em plantões periódicos programados e através da capacitação de moradores como agentes comunitários.

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