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Esporte e Cidadania

Autor original: Flavia Mattar

Seção original: Notícias exclusivas para a Rets

Fomar um time, interagir com o aliado, passar a bola, armar um esquema para vencer o adversário, buscar a vitória... O esporte não só lembra a forma como devemos lidar com a vida, como facilita essa jornada, uma vez que favorece o aprendizado do trabalho em equipe, o desenvolvimento da responsabilidade para com os demais, garante a capacidade de enfrenta desafios, ajuda a aumentar a auto estima e melhorar a qualidade de vida. Por tudo isso, muitas organizações do terceiro setor estão investindo no esporte como meio de resgatar a cidadania de pessoas carentes, de todas as faixas etárias.


Estudantes de Governador Valadares, entre 12 e 18 anos, economicamente desfavorecidos e em situação de risco estão sendo assistidos pelo Programa Esporte Solidário, realizado graças a uma parceria entre a prefeitura local e a Fundação Serviços de Educação e Cultura – Funsec. Ao todo são atendidos 120 adolescentes, mas a idéia é aumentar esse número para 300. Entre as atividades oferecidas estão: futebol de campo, futsal, voleibol, peteca, natação e atletismo.


"Nosso objetivo é criar a oportunidade de integração e desenvolvimento pessoal, social, educacional e profissional desses jovens", avalia Marcílio Teixeira, coordenador do Programa Esporte Solidário, que atende também a 10 adolescentes em regime de semi-liberdade. "Buscamos a inclusão social. O esporte, além de fortalecer o físico, também fortalece o lado mental e espiritual, favorecendo a integração e modificação recíproca entre as pessoas - uma vez que contribui para a união de esforços na busca do desenvolvimento de ações comuns para a realização de objetivos comuns", completa.


Outro exemplo importante de resgate da cidadania com a ajuda do esporte é o trabalho desenvolvido pela Vila Olímpica da Mangueira, localizada no Rio de Janeiro. Ao todo são beneficiados 5.800 adolescentes de comunidades carentes. "Tudo começou em 1987, como uma forma de mostrar novos horizontes para esses jovens. Além dos projetos esportivos, também investimos em projetos culturais, profissionalizantes, educacionais e na saúde", diz Célia Regina Domingues, coordenadora dos projetos sociais da Vila Olímpica.


Protagonismo juvenil


Além de estimular a prática de esportes, a Fundação Educar Dpaschoal estimula o protagonismo juvenil, uma vez que os projetos para o desenvolvimento de atividades esportivas são coordenados e desenvolvidos pelos próprios jovens. Ao todo são cinco coordenadores, entre 14 e 16 anos.


A Fundação Educar, em maio, realizou o 1º Encontro Esporte Cidadão, em Campinas. O evento contou com um campeonato de futebol entre entidades, gincanas e painéis de conscientização sobre assuntos importantes como: dengue, economia da água e paz. No encerramento foram distribuídos livros. "Pretendemos realizar outros encontros como esse, futuramente", conclui Fernando Gomes de Moraes, diretor da Fundação Educar.

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