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Agenda cheia no segundo semestre

Autor original: Felipe Frisch

Seção original: Notícias exclusivas para a Rets

As organizações envolvidas com o aleitamento materno se preparam para dois grandes eventos. Em julho, haverá o VII Encontro Nacional de Aleitamento Materno, entre os dias 23 e 26 em Salvador, no Hotel Catussaba. Promovido pela Waba Brasil (Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno) e pela Ibfan desde 91, a novidade desse ano é que estarão presentes vários convidados internacionais, que também irão participar da Global Waba Partners Meeting.


Entre eles, estão Michael Latham e Nomajoni Ntonmbela, que vão falar sobre "HIV e Amamentação na África", Ted Greiner, da Suécia, falando sobre o tema "Mulher, Trabalho e Amamentação" e Arun Gupta, da Índia, que tratará da questão da "Amamentação exclusiva". O encontro pretende servir para a troca de experiências sobre legislação em defesa da amamentação, bancos de leite humano, sexualidade ligada à amamentação e diversos assuntos relacionados. Mais informações podem ser solicitadas pelo correio eletrônico st-eventos@terra.com.br.


O segundo evento abrange movimentos do mundo inteiro. É a Semana Mundial da Amamentação 2001, que terá como tema a "Amamentação na Era da Informação", e inclui uma agenda ainda não fechada de eventos e atividades no período que vai de 1º a 7 de outubro.


Para a Coordenadora Nacional da Waba, Siomara Siqueira, o tema é de muita relevância. "Teoricamente, a gente se comunica muito, mas o que é retido dessa informação? Existem as formas verbais e as não-verbais de comunicação. Na segunda categoria, está o leite que passa da mãe para o bebê", explica. Siomara ainda lembra que, durante a semana do evento da Waba, todas as atividades serão voltadas para a conscientização das pessoas, e vão contar esse ano, mais uma vez, com o apoio do Senac-SP para produção do material de divulgação.


Ela comemora o pioneirismo brasileiro em ter uma legislação avançada com relação às mães e aos lactentes.


- Estamos à frente dos Estados Unidos, por exemplo, onde a mulher pode tirar a licença-maternidade, mas não recebe remuneração durante o período, e da Itália - onde só recebe no primeiro mês – diz Siomara. A coordenadora lembra que no Brasil, o direito foi estendido aos pais - que têm cinco dias para participar dos primeiros cuidados com o recém-nascido.

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