Autor original: Marcos Lobo
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É cada vez maior o número de índios brasileiros que entram em território colombiano à procura de socorro médico. A denúncia foi feita pela Foirn – Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (AM).
Em carta enviada ao ministro da Saúde, José Serra, a Foirn reclama da lentidão da Funasa (órgão do Ministério da Saúde) no atendimento médico às comunidades indígenas que vivem ao longo de vários rios na fronteira do Brasil com a Colômbia.
De acordo com o documento, enquanto no ano passado foram registrados 17.702 atendimentos nos rios Aiari, Içana, Xié e Papuri, nos sete primeiros meses deste ano, o número não passou de 2.500.
A falta de recursos é, na opinião da Foirn, a principal causa para a queda nos serviços de assistência médica aos índios. Atualmente, vivem na região mais de 30 mil índios de 22 etnias, o que representa 10% da população nativa do país.
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