Autor original: Daniela Muzi
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A Organização Mundial do Comércio (OMC) aprovou nesta segunda a decisão do Brasil quebrar a patente do Nelfinavir, um dos componentes do coquetel de drogas contra a Aids. O diretor, da OMC, Michael Moore, reconheceu o direito do país produzir, no Farmanguinhos, o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, o medicamento patenteado pela Roche, da Suíça. Segundo ele, os países possuem direito, em caso de emergência, de produzir ou de obter licenças de importações paralelas, mas retifica que a negociação deve ser feita entre os governos e os laboratórios estrangeiros.
Com a quebra de patente, espera -se que o custo do Nelfinavir fique 40 por cento mais baixo do que é comercializado, favorecendo a 25 dos 100 mil pacientes que utilizam o coquetel anti-Aids como tratamento. Atualmente, um comprimido do medicamento custa o equivalente a US$ 1,36. A expectativa é de que a droga comece a ser produzida no Brasil em 2002, cabendo ao governo brasileiro apenas pagar os royalties do medicamento ao laboratório Roche.
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