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Os piores biopiratas

Autor original: Mariana Loiola

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Na 6ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), que acontece em Haia, na Holanda, até o dia 19 de abril, a Coalizão Contra a Biopirataria - grupo de ONGs civil formado em 1995 - entrega pela segunda vez para governos, universidades, empresas e instituições de pesquisa, o Prêmio Capitão Gancho, destinado às piores ações de biopirataria de todo o mundo, que inclui as seguintes categorias: mais ofensivo, mais perigoso, pior convenção internacional, pior corporação e pior desculpa. O prêmio da categoria "mais ofensivo" foi dado ao governo norte-americano pela patente da ayahuasca, planta medicinal da Amazônia utilizada por diversos povos indígenas.


A coalizão também vai entregar premiações às instituições, pessoas e governos que se opõem à biopirataria e defendem a integridade intelectual dos povos indígenas e comunidades tradicionais. Entre os premiados estão o Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), na Colômbia, por seu desafio legal contra a patente norte-americana do feijão amarelo, de origem mexicana; as organizações indígenas, produtores rurais e ONGs em Chiapas, no México, que protestaram durante dois anos contra o estabelecimento de um projeto de bioprospecção de US$ 2,5 milhões do governo dos Estados Unidos, entre outros.

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