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Mais de 40 entidades assinam carta em defesa à Anvisa

Organizações e entidades de defesa do consumidor e da criança se reúnem em 17 de dezembro para debater a necessidade de regular a publicidade de alimentos não saudáveis no Brasil. Suspensa desde setembro por liminar da Justiça Federal de Brasília, a Resolução nº 24 da Anvisa foi publicada no fim de junho deste ano e regulamenta a publicidade de alimentos com alto teor de açúcar, gorduras e sódio e de bebidas com baixo teor nutricional. No entanto, esta regulação é considerada legítima e fundamental por mais de 40 entidades e organizações que trabalham questões relacionadas a saúde, nutrição e defesa dos direitos do consumidor e da criança.No último dia 19 de novembro, essas organizações enviaram uma carta em defesa da resolução da Anvisa para que a Justiça Federal reveja sua decisão. O documento também foi encaminhado para diversos órgãos, entre eles os ministérios da Justiça e da Saúde.No dia 17 de dezembro, algumas destas 40 entidades promovem uma mesa redonda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo para debater a necessidade de regulação da publicidade de alimentos não saudáveis.Entre outros pontos, a Resolução nº 24 obriga que a publicidade desses tipos de produtos seja acompanhada de alertas para possíveis riscos à saúde, no caso de consumo excessivo, e entraria em vigor a partir de 28 de dezembro. A regra foi suspensa por liminar a pedido da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), que questionou a competência da Anvisa para regular a questão.Além de reconhecida por juristas como Dalmo Dallari e Fabio Konder Comparato, a competência da Anvisa também foi defendida pela carta das 40 entidades:"AResoluçãonº24éaoportunidadededifundirdeforma eficaz informações sobre os riscos associados ao consumo desses alimentos na mesma escala em que é estimulado o consumo irrestrito dos mesmos por meio da publicidade", afirma o documento.Cerca de 95% das publicidades de alimentos veiculadas no Brasil, inclusive daquelas dirigidas ao público infantil são de produtos altamente calóricos, ricos em açúcar, gorduras não saudáveis e sódio.Carta na íntegra:http://www.alana.org.br/banco_arquivos/arquivos/docs/acoes/consulta-public-anvisa/docs/apoio_publicidade_alimentos_final_nov.pdfhttp://www.idec.org.br/pdf/apoio_publicidade_alimentos_final_nov.pdfSugestão de fontes:Projeto Criança e Consumo, Instituto AlanaIsabella Henriques e Tamara Gonçalves, advogadas IDECMariana Ferraz, advogadaFaculdade de Saúde Pública - Carlos MonteiroFaculdade de Nutrição da UnBRenata MonteiroServiço:Mesa redonda sobre a regulação da publicidade de alimentos não saudáveis17 de dezembroFaculdade de Saúde Pública, às 9hAssessoria de Imprensa:Projeto Criança e Consumo, Instituto AlanaJúlia Magalhães - julia.magalhaes@2pro.com.brGabriela Luz - gabriela.luz@2pro.com.br(11) 3030.9460IDEC - Instituto Brasileiro De Defesa do ConsumidorArlete Rodrigues - arlete@idec.org.br(11) 3874.2162 / 2161 Foto: Leandro Neumann Ciuffo

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