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Pessoas com deficiência e a construção da cidadania

Autor original: Maria Eduarda Mattar

Seção original:

Ana Maria Morales Crespo*

No Brasil, segundo o IBGE, 14% da população possuem algum tipo de deficiência física, sensorial ou mental, isto é, são cerca de 24 milhões de pessoas que, em virtude de sua deficiência, têm dificultada ou impedida, total ou parcialmente, a realização de suas atividades particulares ou sociais.

Se considerarmos que para cada uma dessas pessoas existem pelo menos três outras (parentes, amigos, profissionais da área da saúde, fornecedores de equipamentos auxiliares etc) diretamente envolvidas e/ou interessadas no assunto, verificaremos que praticamente 1/3 da população brasileira é, em maior ou menor grau, de uma forma ou de outra, afetado pelas questões que dizem respeito às pessoas com deficiência.

Portanto, ao contrário do que se poderia imaginar numa primeira impressão, a equiparação de oportunidades e a inclusão das pessoas com deficiência interessa a muita gente e não apenas a uma minoria. Segundo o Programa de Ação Mundial Relativo às Pessoas com Deficiência, aprovado pela ONU, equiparação de oportunidades é "o processo através do qual o sistema geral da sociedade, tais como os ambientes físicos e culturais, a moradia e o transporte, os serviços sociais e de saúde, as oportunidades educacionais e de trabalho, a vida cultural e social, incluindo as instalações esportivas e recreativas, é tornado acessível para todos".

É, portanto, através da equiparação de oportunidades que a inclusão é assegurada aos portadores de deficiência. O acesso inclusivo aos benefícios oferecidos pela sociedade é - cada vez mais - considerado como a pedra de toque do grau de desenvolvimento de uma cidade ou um país.

*Ana Maria Morales Crespo é jornalista e presidente do Centro de Vida Independente Araci Nallin.

Para ler a íntegra do documento, faça o download do arquivo, em formato zip.

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