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Manifestações em repúdio à guerra contra o Iraque

Autor original: Maria Eduarda Mattar

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Notícias atualizadas em 8 de abril.


O dia 12 de abril está sendo considerado o Dia Mundial de Luta contra a Guerra. Nesta data, grupos, movimentos e indivíduos de todo o mundo sairão mais uma vez às ruas para se oporem à guerra, à violência desproposital, ao absurdo e à prepotência.


  • Em Recife, ONGs, grupos e movimentos sociais estão organizando para o próximo dia 12 de abril um Ato Pela Vida e Contra a Guerra. A atividade fará parte daquele que está sendo considerado o dia mundial de luta contra a guerra, quando ocorrerão manifestações em todo o mundo. A concentração na capital pernambucana será às 9h, na Praça do Marco Zero (Recife Antigo). O ato seguirá pelas avenidas Guararapes e Conde da Boa Vista, chegando ao Consulado Americano. Entre as instituições organizadoras do ato estão a Academia de Desenvolvimento Social, a Central de Movimentos Populares (Recife), a Federação Nacional dos Estudantes de Administração - FENEAD e o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua - MNMMR. Mais informações através dos telefones (81) 3423-4102 e (81) 3221-9104.


  • Também no dia 12 de abril, mais uma manifestação em São Paulo vai marcar a oposição dos cidadãos brasileiros à guerra. O ponto de encontro é o MASP, na Av. Paulista, às 15 horas. Haverá uma passeata passando pelo Consulado dos EUA (Rua Padre João Manoel) e com encerramento no Parque do Ibirapuera. A coordenação é do Comitê São Paulo Contra a Guerra. Mais informações através do (11) 3272-9411, ramais 284 ou 215.



    Notícias atualizadas em 1º de abril.


  • As unidades argentinas de Greenpeace e da Anistia Internacional lançaram em conjunto a campanha "Outra Paz é Possível". Basicamente a iniciativa consiste em um abaixo-assinado virtual em que as pessoas podem escrever, com suas próprias palavras, aos embaixadores das Nações nidas, expressando sua oposição à guerra contra o Iraque. As pessoas interessadas podem participar em www.greenpeace.org.ar ou www.amnesty.org.ar

    Além disso, o Greenpeace argentino lembra que em 1950 as Nações Unidas adotaram um mecanismo para enfrentar situações em que o trabalho do Conselho de Segurança estivesse bloqueado: a resolução United for Peace (Unidos pela Paz). A resolução foi desenhada para convocar de maneira urgente a Assembléia Geral das Nações Unidas para enfrentar "uma ameaça contra a paz, uma violação à paz, ou um acto de agressão" quando o Conselho de Segurança falhasse en chegar a um acordo. Assim, a instituição pede que os visstantes de seu site assinem uma carta endereçada ao presidente argentino Eduardo Duhalde, pedindo que este evoque a resolução United for Peace. Mais informações em www.greenpeace.org.ar.


  • A ONG Viva Rio colocou no ar o site Guerra Não - Não vou morrer, não vou matar. A página traz um manifesto - que diz "não ao terrorismo" e "não ao poder sem limites". O endereço tem também música e vídeos de protesto contra o conflito iniciado pela coalizão liderada pelos EUA. O site é www.vivario.org.br/nowar.


  • O Comitê Contra a Guerra ao Iraque continua organizando ou divulgando manifestações. As próximas acontecem em 3 de abril (mobilização convocada pela CUT/SP, com a realização de protestos e paralisações parciais organizadas por várias entidades sindicais); em 4 de abril, com uma vigília unificada do Comitê no Consulado dos EUA, a partir das 17h. Outro ato acontece em 8 de abril, quando acontecerá um culto ecumênico, às 18h, na Catedral da Sé. No dia 12 de abril, será comemorado o Dia Mundial de Luta Contra a Guerra. Em 15 de abril, acontece a Plenária Nacional para definir próximos passos da campanha e no dia 19, a Malhação de Bush. Mais informações através do telefone (11) 3272-9411, ramais 286 e 215.



    Notícias atualizadas em 27 de março.


  • Nesta quinta-feira, 27, o Comitê São Paulo Contra a Guerra está organizando mais manifestações. O chamado é para que "todos, cada um a seu modo, expressem o repúdio a esse massacre contra o povo iraquiano, cometido em função dos interesses econômicos das grandes corporações internacionais norte-americanas, em especial a indústria petrolífera e a armamentista". Entre as atividades já preparadas estão:
    - a Câmara de Vereadores de São Paulo vai aderir às iniciativas do dia 27 colocando panos brancos nas suas janelas e debatendo a guerra em sua sessão;
    - os professores estaduais, através de sua entidade, a Apeoesp, estarão promovendo paralisações, e atividades nas escolas públicas do estado;
    - a UNE está convocando os estudantes universitários a realizarem paralisações, debates e atividades nas universidades;
    - em Guarulhos, várias entidades promoverão um ato no centro da cidade;
    - em São Miguel ocorrerá uma manifestação na Praça do Forró;
    Mais informações pelo telefone (11) 3272-9411, ramais 286 e 215.



  • Também no dia 27 o Sindicato dos Artistas e Técnicos faz, realiza, às 12h, ato pela paz com lavagem das escadarias do Teatro Municipal de São Paulo (Praça Ramos de Azevedo). Acontecerão apresentações de Teatro, Circo, Dança, Musica e Mágica. Detalhes através de (11) 3335-6131 e satedsp@satedsp.org.br.


  • De 26 a 29 de março o movimento Humanos Direitos e o Comitê da Cidadania-Rio fazem vigília contra a guerra na Cinelândia. Uma tenda será montada perto do cinema Odeon, para que as pessoas possam se manifestar pela paz mundial. Estarão presentes artistas como Letícia Sabatella, Marcos Winter, Camila Pitanga e outros.


  • Na sexta-feira, 28 de março, será realizado em Fortaleza um ato pela paz que terá início às 14h30min, na Praça da Bandeira (em frente à Faculdade de Direito da UFC). A manifestação vem sendo organizada pelo Movimento Estadual Contra a Guerra e pela Paz, que tem a participação da CUT, sindicatos, estudantes e movimentos populares.


  • A CUT e outras entidades farão neste domingo, 30 de março, ao meio-dia, um ato pelo fim da guerra, em São Paulo. O cantor Gilberto Gil vai fazer um show durante a manifestação, que acontecerá na praça da Paz, no parque do Ibirapuera.


  • O Comitê Rio contra a guerra está se organizando para promover no dia 4 de abril Grande Ato pela paz.


  • Debates contra a guerra e pela paz: "Guerra no Iraque e suas conseqüências" é o tema do debate que o Laboratório de Estudos Críticos de Direito da Faculdade de Direito Cândido Mendes promove neste dia 27. Universidade Cândido Mendes (Auditório do Subsolo) - Rua da Assembléia, 10. Após o debate, haverá uma passeata até a sede do Consulado dos Estados Unidos. No dia 31, o Instituto de Relações Exteriores (IRE-PUC/RJ) promove discussão sobre o impacto da guerra sobre a conjuntura mundial, na ABI - Rua Araújo Porto Alegre, 71 - Centro, Rio de Janeiro.


  • Desde antes da guerra começar, a organização das famílias de vítimas dos atentados de 11 de setembro já havia se posicionado em oposição ao conflito que os EUA ensaiavam impor ao Iraque. No dia 19, data em que a guerra começou, a organização publicou nota oficial. Nela, as famílias condenam incondicionalmente o que elas chamam de ação militar ilegal, imoral e injustificada empreendia pelos EUA no Iraque. "O que outros podem ver como decisão política, nós vemos claramente como o assassinato de pessoas inocentes", afirmam.


  • No dia 24 de março, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, Ação da Cidadania, Viva Rio, Humanos Direitos, FASE, Solidariedade e Educação e a ONG Davida lançaram um manifesto contra o ataque dos Estados Unidos ao Iraque, em que consideram a guerra injustificável.


  • Já o Diretor-Geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, levou a público dois dias depois do início do conflito no Iraque sua mensagem sobre a guerra, em que diz: "como Diretor Geral de uma instituição dedicada a construir as defesas da paz na mente dos homens por meio da educação, da ciência, da cultura e da comunicação, eu posso apenas exprimir, no momento em que os conflitos armados se iniciam no Iraque, minha infinita tristeza e meu mais profundo desejo para que a perda de vidas humanas, o sofrimento e a destruição sejam reduzidos ao mínimo". Ele diz que o essencial da contribuição da Unesco virá depois do conflito, tendo o caráter de reabilitação e reconstrução. Matsuura, no entanto, não faz nenhuma menção ao fato de os EUA e seus aliados estarem travando esta guerra sem a anuência da ONU.


  • A Diretora Executiva do UNICEF, Carol Bellamy, expressou sua opinião em uma declaração apresentada no dia 20. Ela diz que o UNICEF está profundamente preocupado com o impacto que esta guerra terá sobre crianças e mulheres no Iraque. Ela lembra que a as crianças compõem metade da população do Iraque e pede a todas as partes envolvidas neste conflito que mantenham seus deveres humanitários internacionais e que dêem prioridade à segurança das crianças.



    Notícias atualizadas em 21 de março.

    Organizações, grupos e pessoas de todo o mundo vêm organizando atos, protestos, sites e todas as atividades possíveis para deixar registrado e tentar mobilizar os chefes de Estado para o fato de que a grande maioria da população do planeta é contra a guerra. Por sua diversidade e multiplicidade, é difícil apontar todas as inicitivas, porém eis uma seleção de manifestações contra a guerra ao Iraque:


  • A organização americana Veteranos contra a Guerra no Iraque vão participar no sábado, dia 22, em Washington DC, de uma manifestação a partir das 12h, com concentração em frente ao Constitution Gardens, com passeata até a Casa Branca. Em São Francisco, a entidade marcou ato em frente ao prédio dos Veteranos, ao meio-dia. Outras informações em www.vaiw.org.


  • O Comitê Paulista para Década da Cultura de Paz está organizando também para este sábado, dia 22, uma vigília com o nome "Paz pela PAZ". O início serás às 19h, no Espaço Gandhi (Praça Túlio Fontoura). Mais detalhes pelo telefone (11) 3266-6188 (Associação Palas Athena), com Christiane Araújo ou Lucia Benfatti.


  • No Brasil, o Comitê Contra a Guerra ao Iraque - uma ação conjunta de entidades brasileiras - vem organizando manifestações de oposição ao conflito. No sábado, 22 de março, às 17 horas, o Comitê organiza o Festival Cultural Contra a Guerra. O site do Comitê é www.guerranao.kit.net/index.html.


  • Porto Alegre sediará na sexta-feira, 28 de março, a Marcha pela Paz Contra a Guerra de Bush, organizada pelo Comitê Gaúcho de Jovens Contra a Guerra. A data foi escolhida pois faz parte do calendário nacional de lutas dos estudantes: foi em 28 de março que morreu o secundarista Edson Luiz, durante a Ditadura Militar. A concentração da marcha será na Praça Argentina, às 9h e o e-mail de contato é troskoo@hotmail.com.


  • O portal Choike, um projeto do Instituto Terceiro Mundo (Uruguai), está com um especial em inglês e espanhol sobre a resistência à guerra, trazendo sites de campanhas contra o conflito - particularmente nos EUA -, análises e artigos de opinião, dados históricos, indicativos de cobertura jornalística, relatórios, informações sobre a administração de George Bush, entre outros dados. Detalhes em www.choike.org


  • A campanha Not in our Name (Não em Nosso Nome), iniciada por diversas organizações e pessoas americanas em março do ano passado, está chamando todos e todas a agirem e se pronunciarem contra a atitude do governo de George Bush. Foram organizadas para o dia 19 de março manifestações na Union Square, em Nova Ioorque; no Westwood Federal Building, em Los Angeles; e no lado norte da Casa Branca, em Washington. Mais informações: www.notinourname.net


  • O site espanhol Consulta la Guerra (www.consultaguerra.org) disponibiliza materiais e credencia grupos e/ou localidades que queiram fazer consultas regionais contra a guerra. A página traz também indicações de indicações de artigos sobre a história do conflito. O site é uma iniciativa da organização espanhola Pangea, em parceria com a Unesco.


  • No Reino Unido, um dos países cujo governo vem apoiando os EUA, a Stop the War Coalition está com uma grande manifestação marcada para o sábado, 22 de março, em Londres, com dois pontos de concentração. A Coalizão foi formada em setembro de 2001, (dez dias depois dos ataques de 11 de setembro) em um encontro público de mais de duas mil pessoas, na capital britânica. Mais informações: www.stopwar.org.uk


  • Também no dia 22 de março, a United for Peace and Justice - NY e outras instituições estão organizando uma marcha pela paz e pela democracia, com a concentração na Broadway, entre as ruas 36 e 42. Além disso, caso a guerra se inicie até lá, a iniciativa está convocando todos os nova-iorquinos para se reunirem às 17h no dia em que acontecerem os primeiros ataques (ou no dia seguinte, caso eles aconteçam de noite). Para saber mais sobre como se unir à United for Peace em www.unitedforpeace.org.


  • O projeto Nodo50 está coletando todas as informações em espanhol de oposição à guerra no site www.nodo50.org/paremoslaguerra. Manifestações em repúdio à guerra contra o Iraque.
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