Autor original: Mariana Loiola
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Um relatório divulgado pela organização de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras revela que as maiores agências financiadoras, tais como Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional e a Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional, continuam financiando tratamento barato, embora ineficaz para o combate da malária na África, apesar do crescente número de mortes provocadas pela doença. O novo relatório, chamado "Atue já", relata o crescimento dramático da malária nas últimas décadas: o número de casos era quatro vezes maior na década de 90 do que nos anos 70; e a taxa de mortalidade nos hospitais africanos subiu 2 a 3 pontos percentuais. O uso contínuo de medicamentos ineficazes, apesar dos níveis alarmantes de resistência, está provocando um aumento de falhas no tratamento e de mortes. O relatório pede aos doadores internacionais que pressionem para a implementação rápida da terapia combinada a base de Artemísia (TCA), um tratamento já testado e que está sendo promovido pela Organização Mundial da Saúde.
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